Negócios

JBS teve quatro ofertas formais por Moy Park, segundo fonte

A subsidiária americana Pilgrim’s Pride vai comprar a britânica Moy Park, em uma transação avaliada em cerca de US$ 1,3 bilhão, incluindo dívidas

JBS: a transação envolvendo a Moy Park dá à JBS algum alívio de liquidez (Ueslei Marcelino/Reuters)

JBS: a transação envolvendo a Moy Park dá à JBS algum alívio de liquidez (Ueslei Marcelino/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de setembro de 2017 às 18h45.

São Paulo/Nova York - A JBS surpreendeu investidores novamente nesta segunda-feira com sua mais recente venda de ativos ao anunciar que subsidiária americana Pilgrim’s Pride vai comprar a britânica Moy Park, em uma transação avaliada em cerca de US$ 1,3 bilhão, incluindo dívidas.

O movimento ocorreu após JBS receber quatro ofertas formais pela unidade, de acordo com uma pessoa familiarizada com o assunto que pediu para não ser identificada porque a informação não é pública.

A JBS recorreu à Pilgrim’s porque essa opção provavelmente significaria uma conclusão mais rápida para a transação, uma vez que a empresa dos EUA não tem operações europeias e, portanto, seria improvável enfrentar obstáculos regulatórios, disse a pessoa.

A transação envolvendo a Moy Park dá à JBS algum alívio de liquidez.

“Esta foi uma maneira essencial na qual a JBS foi capaz de transferir recursos dos EUA para o nível da JBS SA”, disse Soummo Mukherjee, diretor executivo da Mizuho Securities USA LLC em Nova York, por telefone.

A venda do Moy Park “teria sido claramente melhor percebida se fosse feita a uma entidade fora do grupo”, disse Mukherjee, um comentário ecoado por Pedro Leduc, analista do JPMorgan.

Investidores da JBS “poderiam ter preferido a venda a um terceiro, que traria dinheiro novo” para a empresa, disse ele em relatório.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasFusões e AquisiçõesJBS

Mais de Negócios

Guga e Rafael Kuerten apostam em energia e imóveis nos 30 anos do Grupo GK

Eles acharam uma solução simples para eliminar as taxas na hora da compra

Quem são os bilionários mais amados (e odiados) dos EUA?

Esta empresa já movimentou R$ 100 milhões ao financiar condomínios em crise