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Apresentado por JBS

JBS busca engajamento para iniciativa na Amazônia

Iniciativa em prol da Amazônia espera reunir empresas e investidores para ampliar projetos de conservação da floresta e desenvolvimento da comunidade local

Floresta Amazônica: fundo criado pela JBS prevê conservação e restauração da região, além de desenvolvimento científico e socioeconômico das comunidades locais (Silvestre Garcia/Getty Images)

Floresta Amazônica: fundo criado pela JBS prevê conservação e restauração da região, além de desenvolvimento científico e socioeconômico das comunidades locais (Silvestre Garcia/Getty Images)

O compromisso com a Amazônia vem fazendo com que grandes empresas que atuam na região se mobilizem. A JBS, segunda maior empresa de alimentos do mundo, é uma delas. Há dez anos, a companhia faz o monitoramento de sua cadeia de fornecedores diretos. São mais de 450.000 quilômetros quadrados observados, além da avaliação constante de 50.000 fazendas, para garantir a compra de animais de propriedades em conformidade com a legislação.

Fundo pela Amazônia: doações em dobro

Agora a empresa vai além e quer reunir forças para garantir o cumprimento do Código Florestal e ajudar no desenvolvimento da comunidade local. Para isso, criou o Fundo JBS pela Amazônia, uma iniciativa que espera mobilizar 1 bilhão de reais para financiar iniciativas de conservação da floresta e desenvolvimento sustentável das comunidades que vivem na região amazônica. “Tanto a JBS como outras empresas estão muito conscientes do papel importante que têm em relação aos problemas que existem na região amazônica”, afirma Joanita Maestri Karoleski, presidente do fundo e primeira gestora do programa Fazer o Bem Faz Bem — Alimentando o Mundo com Solidariedade.

No fundo recém-anunciado, a JBS entrará com um aporte inicial de 250 milhões de reais nos primeiros cinco anos. Além disso, a companhia se compromete a igualar sua contribuição às doações de terceiros na mesma proporção — podendo chegar a uma doação total de 500 milhões de reais. Ao todo, portanto, haverá 1 bilhão de reais. A ideia é que outras empresas e investidores (pessoas físicas) também façam aportes no fundo. “Já iniciamos conversas para conseguir as doações ao fundo, mostrando nosso plano de ação, que será feito em conjunto com instituições que já atuam na região”, explica a executiva.

Sob a presidência de Joanita, ex-CEO da Seara, e com o apoio de um conselho de administração, um conselho fiscal, um conselho consultivo e um comitê técnico — todos eles com atuação independente —, o Fundo JBS pela Amazônia vai agir em três frentes: conservação e restauração da floresta, desenvolvimento socioeconômico das comunidades locais e desenvolvimento científico e tecnológico.

A JBS no enfrentamento da pandemia

Joanita foi escolhida para a função por sua bagagem de quatro décadas no mundo corporativo e pelo comando do bem-sucedido programa de responsabilidade social Fazer o Bem Faz Bem, ao qual a JBS destinou 400 milhões de reais para as áreas de saúde, social e ciência durante a pandemia de covid-19 no Brasil. “As empresas podem ser agentes de transformação ao levar sua capacidade de gestão e os recursos da iniciativa privada para catalisar iniciativas sociais”, afirma Joanita.

(Arte/Exame)

O programa deixou um legado para a saúde do país com a construção de dois hospitais, a compra de 88 ambulâncias, 365 respiradores, 18 milhões de EPIs (equipamentos de proteção individual) e o atendimento de 2 milhões de pessoas por meio das ONGs selecionadas. Ao todo, 293 cidades brasileiras foram beneficiadas pela ação. “A expertise de gestão focada em uma iniciativa de responsabilidade social gerou um grande legado em apenas quatro meses. Isso prova quanto o papel da iniciativa privada pode fazer a diferença”, afirma Joanita.

Agora a meta é replicar esse sucesso com o Fundo JBS pela Amazônia. “O Fazer o Bem me permitiu conhecer o bioma da Amazônia e despertou em mim, por meio da questão social, a necessidade de fortalecer as comunidades locais. Isso só será possível se promovermos o desenvolvimento da bioeconomia”, diz a executiva. “Vamos trabalhar as questões sociais com os recursos do fundo para garantir a sustentabilidade. Os três pilares estão interconectados.”

Neste momento, a equipe do Fundo JBS pela Amazônia está avaliando programas sociais e ambientais já existentes na região para, posteriormente, decidir com quais será possível contribuir e ampliar a atuação. “Vamos identificar as maiores necessidades e é por elas que devemos começar”, diz Joanita. “E não estamos fazendo isso sozinhos. Estamos buscando o conhecimento para efetivamente investir em projetos de alta prioridade.” Clique aqui para saber mais sobre o Fundo JBS pela Amazônia.

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