A JBS, maior processadora e exportadora de carne bovina do mundo, teve um lucro líquido de 367 milhões de reais no terceiro trimestre (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 14 de novembro de 2012 às 13h02.
São Paulo - O grupo JBS vai adicionar 2 milhões de cabeças de capacidade de abate em 2013 no Brasil, disse o presidente-executivo da companhia, Wesley Batista, nesta quarta-feira, em evento em São Paulo.
A abertura de seis plantas, das quais três são próprias e três são do frigorífico Independência, vai dar a principal contribuição para o aumento dos abates.
A empresa vai precisar de 100 milhões a 150 milhões de reais para começar a girar as seis plantas, que estarão com mix focado no mercado, de acordo com o CEO.
A JBS, maior processadora e exportadora de carne bovina do mundo, teve um lucro líquido de 367 milhões de reais no terceiro trimestre, impulsionado pelo melhor desempenho da divisão de bovinos no Brasil.
A ação da JBS subia mais de 3 por cento após o registro de lucro líquido.
O crescimento orgânico da JBS de quase 20 por cento no trimestre, excluindo plantas novas de bovinos e a entrada no negocio de frango, é um numero muito relevante, disse Batista.
"A JBS está na fase de colher frutos, depois de expandir no ultimo ano fazendo muitas aquisições no Brasil e exterior", disse Wesley Batista, presidente do grupo JBS.
Ele acrescentou que depois do período de expansão, nos últimos dois anos, a JBS está focada em capturar sinergias.
Batista, que abriu evento em São Paulo para comentar os resultados do terceiro trimestre, observou que o foco da JBS agora é mover o "mix de vendas" para os locais onde a demanda está mais aquecida.
O diretor de Relações com Investidores do grupo JBS, Jeremiah O'Callaghan, observou que entre 2007 e 2009 a empresa fez as aquisições relevantes e nos últimos dois anos vem trabalhado para integrar as aquisições e operar de forma mais eficiente. O plano para o longo prazo é trazer mais eficiência para todas as divisões da companhia.
Segundo ele, a JBS busca construir plataformas para produção de carnes nos locais mais eficientes do mundo no setor, no Brasil, Estados Unidos e Austrália. "São regiões onde podemos ter mais valor agregado e ser mais eficientes ... também com uma boa rede de distribuição", acrescentou o diretor.