Negócios

JBS dobra volume exportado de colágeno para o Sudeste Asiático

Em apenas um mês, empresa dobrou o total do volume embarcado durante todo o ano passado

NovaProm, da JBS: vendas para o Sudeste Asiático já representam quase metade de toda a exportação mundial (./Divulgação)

NovaProm, da JBS: vendas para o Sudeste Asiático já representam quase metade de toda a exportação mundial (./Divulgação)

Tatiana Vaz

Tatiana Vaz

Publicado em 16 de março de 2017 às 17h01.

Última atualização em 16 de março de 2017 às 17h02.

São Paulo – Apenas em fevereiro a JBS exportou para o Sudeste Asiático 60 toneladas de colágeno animal, o dobro de toda matéria-prima embarcada no ano passado inteiro para a região.

A vendas foram feitas por meio da fabricante NovaProm Food Ingredients, empresa da JBS, e representaram 42% do total vendido pela companhia no mundo, de 143 toneladas.

A companhia foi criada em 2002 para produzir até cinco mil toneladas de colágeno por ano e 4 mil toneladas de ingredientes funcionais para produtos industrializados no mesmo período.

Usado na fabricação de produção de remédio, cosméticos e produtos alimentícios, o colágeno bovino melhora a textura e fatiamento das carnes e a demanda por ele na região só aumenta – bem como vem aumentando drasticamente a procura por carnes de frigoríficos brasileiros.

No último ano, Cingapura, um dos principais países da região, ampliou as compras de carnes do Brasil e se tornou o quarto maior importador de carne suína do país, além de ser um dos dez maiores compradores de carne de frango brasileiro.

A expectativa da JBS para março e abril é que apenas de colágeno bovino sejam exportados cerca de 35 e 45 toneladas para a região, respectivamente.

Acompanhe tudo sobre:AlimentosFrigoríficosJBS

Mais de Negócios

'E-commerce' ao vivo? Loja física aplica modelo do TikTok e fatura alto nos EUA

Catarinense mira R$ 32 milhões na Black Friday com cadeiras que aliviam suas dores

Startups no Brasil: menos glamour e mais trabalho na era da inteligência artificial

Um erro quase levou essa marca de camisetas à falência – mas agora ela deve faturar US$ 250 milhões