Nova York - A empresa brasileira de alimentos JBS, maior processadora de carnes do mundo, estará de olho neste ano em oportunidades de aquisições nas Américas do Norte e do Sul e na Austrália, afirmou o presidente-executivo da companhia, Wesley Batista, nesta quarta-feira.
Batista, em entrevista à Reuters durante conferência de investidores em Nova York, também previu que o Zilmax, um controverso promotor de crescimento para o gado, não voltará ao mercado.
A fabricante do Zilmax, a Merck & Co, não pôde ser imediatamente contatada.
Os comentários de Batista sobre a busca de potenciais negócios foram feitos depois que a companhia afirmou nos últimos meses que estava focada no crescimento orgânico, e não em aquisições.
A JBS vai "com certeza" estar de olho em potenciais aquisições nos setores de alimentos embalados de frango e porco durante 2015, disse Batista.
A empresa fechou em novembro um acordo para comprar o Primo Group, líder na produção de presunto, linguiça e bacon na Austrália e na Nova Zelândia, por 1,25 milhão de dólares na tentativa de aumentar o acesso aos mercados asiáticos, que estão em rápido crescimento.
Quatro meses depois, o diretor de Relações com Investidores da JBS, Jerry O'Callaghan, disse a analistas que a prioridade da empresa para 2015 era a de se concentrar em crescimento orgânico.
Na semana passada, Batista disse em teleconferência que a empresa estava aberta para negócios, mas que ainda estava "muito focada em nosso negócio atual".
"Estou mais focado em algumas coisas internas, mas isso não significa que não vamos estar olhando", disse ele nesta quarta-feira.
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1. Quem ganhou mais
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1/13 (Montagem/EXAME.com)
São Paulo – Desde o início da campanha eleitoral,
Dilma Rousseff (PT),
Aécio Neves (PSDB) e
Eduardo Campos (PSB) arrecadaram o equivalente a 99% dos 22 milhões de reais doados para os onze candidatos à Presidência nas Eleições 2014. Os dados fazem parte da primeira prestação preliminar de contas, divulgada na noite de ontem (6) pelo Tribunal Superior Eleitoral (
TSE). A maior doação individual registrada foi realizada pelo frigorífico JBS à presidente Dilma Rousseff, no valor de R$ 4,5 milhões, seguida pelo valor de R$ 4 milhões também depositados pela Ambev para a petista. As doações feitas para os comitês nacionais de campanha também foram divulgadas, no entanto, alguns
partidos não especificaram todos os valores que foram destinados diretamente para os presidenciáveis, como determina a lei. Portanto, a lista mostra apenas as doações feitas diretamente aos candidatos. Segundo a assessoria de imprensa do TSE, a Justiça Eleitoral fará a análise dos dados declarados apenas após a prestação final de contas, que acontece após as eleições, em novembro. Caso algum valor esteja incorreto, o candidato poderá ser punido. Entre os que estão mais distantes nas pesquisas eleitorais, Eduardo Jorge (PV), Rui Costa Pimenta (PCO) e o Pastor Everaldo (PSC) declararam que não receberam nenhuma doação. Confira a seguir quanto cada presidenciável ganhou e gastou até agora.
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2. 1. Dilma Rousseff (PT)
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2/13 (Ueslei Marcelino/Reuters)
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3. 2. Aécio Neves (PSDB)
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3/13 (Ueslei Marcelino/Reuters)
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4. 3. Eduardo Campos (PSB)
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4/13 (Divulgação/PSB)
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5. 4. Luciana Genro (PSOL)
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5/13 (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
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6. 5. Zé Maria (PSTU)
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6/13 (Divulgação / Facebook Zé Maria)
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7. 6. Levy Fidelix (PRTB)
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7/13 (Reprodução/YouTube)
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8. 7. Mauro Iasi (PCB)
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8/13 (Divulgação/Creative Commons/PCB)
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9. 8. José Maria Eymael (PSDC)
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9/13 (Divulgação/PSDC)
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10. 9. Pastor Everaldo (PSC)
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10/13 (Reprodução/Facebook oficial Pastor Everaldo)
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11. 10. Eduardo Jorge (PV)
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11/13 (Reprodução/Partido Verde/Facebook)
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12. 11. Rui Costa Pimenta (PCO)
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12/13 (Divulgação / PCO)
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13. Veja também as aeronaves que estão entre os bens dos candidatos
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13/13 (Divulgação/Embraer)