Negócios

Japonesa JFE mantém planos para usina no México com Trump no foco

JFE e Nucor afirmaram em junho do ano passado que formarão uma joint-venture para construção de uma usina na região central do México

Donald Trump: Casa Branca tem citado a possibilidade de impor tarifas sobre importações de produtos mexicanos para bancar a construção de um muro entre os países (Carlos Barria/Reuters)

Donald Trump: Casa Branca tem citado a possibilidade de impor tarifas sobre importações de produtos mexicanos para bancar a construção de um muro entre os países (Carlos Barria/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 31 de janeiro de 2017 às 09h03.

Tóquio - A segunda maior produtora de aço do Japão, JFE Holdings, afirmou nesta terça-feira que mantém planos para construir uma usina siderúrgica no México em parceria com a norte-americana Nucor, embora esteja atentamente observando a política dos Estados Unidos depois que o presidente Donald Trump ameaçou abandonar o acordo de comércio entre os países.

Trump tem ameaçado abandonar o Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta, na sigla em inglês) assinado por México, Estados Unidos e Canadá.

Além disso, a Casa Branca também tem citado a possibilidade de impor tarifas sobre importações de produtos mexicanos para bancar a construção de um muro entre os países.

JFE e Nucor afirmaram em junho do ano passado que formarão uma joint-venture para construção de uma usina na região central do México para fornecer aço para montadoras de veículos no país e atender o mercado do Nafta.

A usina, com capacidade para produzir 400 mil toneladas de chapas galvanizadas por ano, tem custo estimado em cerca de 270 milhões de dólares. A previsão de conclusão é em 2019.

Acompanhe tudo sobre:Donald TrumpEmpresas japonesasEstados Unidos (EUA)JapãoMéxico

Mais de Negócios

Guga e Rafael Kuerten apostam em energia e imóveis nos 30 anos do Grupo GK

Eles acharam uma solução simples para eliminar as taxas na hora da compra

Quem são os bilionários mais amados (e odiados) dos EUA?

Esta empresa já movimentou R$ 100 milhões ao financiar condomínios em crise