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James Colon

Primeiro maestro da Ópera de Paris e diretor-geral de música da cidade de Colônia, na Alemanha

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 09h26.

Quando eu tinha 12 anos, meu pai me levou para ouvir o doutor Martin Luther King Jr. discursar durante um almoço em Nova York. Estive com ele durante alguns minutos e apertei sua mão. Sua dedicação, coragem e altruísmo foram motivo de grande inspiração para mim. Contudo, foi sua morte que teve o impacto mais duradouro sobre minha vida. Com ela aprendi uma lição muito difícil: o tempo do líder é finito e não pode ser desperdiçado.

A filosofia de Luther King foi um poderoso antídoto para mim por dois motivos. Em primeiro lugar, ela sempre me estimulou a ir além do autocentrismo inato da alma artística. Em segundo, mostrou-me a força que tem o indivíduo que dedica a vida a ajudar o próximo de maneira apaixonada e ao mesmo tempo compassiva. Seu modo de ver o mundo fez brotar em mim uma energia espiritual, intelectual e física que pôs fim à negatividade derrotista que sempre acompanhou minha educação musical. Vários dos meus primeiros professores se concentraram em minhas imperfeições, despertando em mim um sentimento enorme de incapacidade. Quando comecei a reger, usei alguns desses métodos negativistas sem me dar conta do que fazia. Contudo, com o passar do tempo, me esforcei ao máximo para me desvencilhar deles. Inspirado por Luther King e por sua visão moral inconfundível, pude diferenciar ao longo de toda a minha vida profissional o profundo e o espiritual, o importante e o trivial.

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