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Itaúsa e Votorantim ofertam R$4,1 bi por fatia da Andrade Gutierrez na CCR

Considerando a participação de 5,8% da CCR já detida pela Votorantim, ao final da transação, Votorantim e Itaúsa terão cada uma cerca de 10,3% do capital da CCR

Muito além de rodovias: CRR (CCRO3)hoje tem ativos em aeroportos e metrô (Mauricio Simonetti/Pulsar)

Muito além de rodovias: CRR (CCRO3)hoje tem ativos em aeroportos e metrô (Mauricio Simonetti/Pulsar)

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Reuters

Publicado em 23 de março de 2022 às 21h44.

Votorantim e Itaúsa formalizaram nesta quarta-feira proposta de 4,1 bilhões de reais pela fatia da Andrade Gutierrez na concessionária de infraestrutura CCR.

A oferta, já aceita pela Andrade Gutierrez, envolve 300,15 milhões de ações, a 13,75 reais cada, ou 14,9% da CCR, afirmou a Votorantim, que investirá 1,3 bilhão de reais do total. O valor representa um prêmio de 5% sobre o valor de fechamento da ação da CCR nesta quarta-feira na B3, de 13,10 reais.

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Considerando a participação de 5,8% da CCR já detida pela Votorantim, ao final da transação, Votorantim e Itaúsa terão cada uma cerca de 10,3% do capital da CCR.

A Reuters publicou mais cedo, citando fontes, que Votorantim e Itaúsa formaram parceria para comprar a fatia da Andrade Gutierrez na CCR por cerca de 4 bilhões de reais.

A Andrade Gutierrez havia concordado em maio do ano passado em vender sua participação na CCR para o IG4 Capital por 4,6 bilhões de reais, mas o negócio fracassou.

No mês passado, a Reuters revelou que o grupo peruano Aenza, controlado pelo fundo de IG4, entregou proposta pelo negócio, mas depois a Andrade Gutierrez decidiu entrar em negociações exclusivas com Itaúsa e Votorantim, disse uma fonte.

Mais cedo nesta quarta-feira, o Brazil Journal publicou que a Itaúsa e a Votorantim acertaram exclusividade para comprar a fatia na CCR.

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