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Itaú Unibanco vê margens melhores, mas continua seletivo

Banco continuará a ser conservador na sua política de concessão de crédito devido incertezas


	Executivos esperam margem com clientes maior no terceiro trimestre, além de prever uma margem financeira no quarto trimestre superior ao mesmo período do ano passado
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Executivos esperam margem com clientes maior no terceiro trimestre, além de prever uma margem financeira no quarto trimestre superior ao mesmo período do ano passado (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 31 de julho de 2013 às 11h44.

São Paulo - O Itaú Unibanco prevê margens melhores nos próximos trimestres, mas continuará a ser conservador na sua política de concessão de crédito devido às incertezas do cenário econômico, informou o banco depois de divulgar crescimento no lucro do segundo trimestre na terça-feira.

Em teleconferência com analistas, os executivos do banco afirmaram que esperam uma margem com clientes maior no terceiro trimestre, além de prever uma margem financeira no quarto trimestre superior ao mesmo período do ano passado.

No segundo trimestre, a margem financeira foi de 11,57 bilhões de reais, ante margem de 11,52 bilhões de reais nos primeiros três meses do ano.

Durante a apresentação dos resultados, o diretor com relações com investidores Alfredo Setúbal declarou que os tempos de margem comprimida "ficaram para trás", mas ele destacou que o ambiente econômico continua difícil, com perspectiva de desaceleração do Produto Interno Bruto (PIB) e volatilidade dos mercados.

"No cenário atual de risco, vamos manter nossa atitude de reduzir carteiras mais voláteis e arriscadas, como a de veículos e de micro e pequenas empresas", disse. Em contrapartida, o foco em segmentos de menor risco, como consignado e financiamento imobiliário, têm tendência positiva, informou.

O banco divulgou na terça-feira lucro líquido de 3,583 bilhões de reais para o segundo trimestre, alta anual de 8,4 por cento. Em bases recorrentes, o lucro do Itaú Unibanco foi de 3,622 bilhões de reais, alinhado com as previsões dos analistas consultados pela Reuters .

Diante do cenário mais desafiador da economia, o banco reduziu a previsão de crescimento de sua carteira de crédito em 2013, para uma faixa entre 8 a 11 por cento, ante 11 a 14 por cento previsto no início do ano, na esteira de movimento semelhante anunciado na semana passada pelo rival Bradesco.

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