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Itaú inaugura centro de processamento de dados de R$3 bi

Iniciativa faz parte de pacote de R$11,1 bilhões para melhorar a eficiência operacional via investimentos em tecnologia


	Roberto Setubal: O presidente-executivo está apostando em controles de custo estritos e na oferta de mais produtos para enfrentar a economia brasileira estagnada
 (Fabiano Accorsi)

Roberto Setubal: O presidente-executivo está apostando em controles de custo estritos e na oferta de mais produtos para enfrentar a economia brasileira estagnada (Fabiano Accorsi)

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Da Redação

Publicado em 13 de março de 2015 às 12h06.

Mogi Mirim - O Itaú Unibanco inaugurou nesta sexta-feira um centro de dados que vai aumentar sua capacidade de processamento de transações em 25 vezes e ajudará a controlar custos da instituição, conforme o maior banco privado do país aposta em eficiência para proteger lucros.

O centro de processamento de dados, que custou cerca de 3,3 bilhões de reais ao Itaú, faz parte de um pacote de 11,1 bilhões para melhorar a eficiência operacional via investimentos em tecnologia.

O presidente-executivo, Roberto Setubal, está apostando em controles de custo estritos e na oferta de mais produtos e serviços para enfrentar a economia brasileira estagnada.

A instalação de 151 mil metros quadrados, equivalente a 114 campos de futebol, permitirá que o Itaú processe a demanda crescente de transações financeiras até 2050, disse Setubal a jornalistas.

No ano passado, o Itaú processou 31 bilhões de transações e o novo centro permitirá que esse número chegue a 35 bilhões neste ano.

"Esse é um passo na direção de nos preparar para o futuro", disse Setubal.

Os esforços de Setubal para focar em lucratividade e eficiência às custas de fatia de mercado têm permitido que o banco consiga um desempenho melhor que os rivais em todos os trimestres nos últimos dois anos.

O centro de processamento de dados é crucial para os esforços do banco em manter o crescimento das despesas com vendas e gerais e administrativas abaixo da inflação anual nos próximos anos, afirmaram Setubal e outros executivos do Itaú.

Segundo Márcio Schettini, diretor geral de tecnologia da instituição, a nova central de dados começará a afetar os resultados do banco apenas em meados do próximo ano, quando a instalação assumir todo o processamento de transações financeiras.

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