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Itaú considera fazer oferta por unidade do RBS nos EUA

Segundo Sunday Times, banco brasileiro pode fazer oferta para comprar Citizens

 Itaú Unibanco está considerando fazer uma oferta pelo Citizens (Alexandre Battibugli/EXAME)

Itaú Unibanco está considerando fazer uma oferta pelo Citizens (Alexandre Battibugli/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2012 às 14h01.

Londres - O Itaú Unibanco está considerando fazer uma oferta pelo Citizens, a unidade norte-americana do Royal Bank of Scotland, controlado pelo governo britânico, reportou o jornal Sunday Times, sem citar fontes.

O Itaú, o maior credor do setor privado do Brasil, com um valor de mercado de cerca de US$ 70 bilhões, está ávido para fechar negócio nos Estados Unidos para aumentar seu perfil internacional, mas ainda não fez uma abordagem ao RBS, dizia o jornal.

O Itaú e o RBS não quiseram comentar a notícia.

Há especulações de que o RBS, 82 por cento estatal depois de receber um socorro financiado pelo contribuinte durante a crise de 2008, poderia vender o Citizens e comprar de volta parte da participação do governo com os rendimentos.

O Citizens atraiu interesse de vários compradores em potencial e poderia obter 10 bilhões de libras (15,60 bilhões de dólares, segundo o Sunday Times.

O presidente do RBS, Stephen Hester, minimizou na sexta-feira rumores de uma venda, descrevendo o Citizens como "core business" do banco, cujo valor estava crescendo de forma estável graças às melhoras em seu desempenho.

"Nós sempre dissemos que o Citizens faz parte de nossos planos centrais", ele disse durante uma conference call depois de o banco publicar resultados semestrais.

"O Citizens é bem mais valioso para nossos acionistas hoje do que era há três anos, e eu tenho total confiança de que será mais valioso de novo daqui a três anos".

O Sunday Times disse que o Itaú também estudava ofertas para os norte-americanos Sovereign Bancorp e Bank West, de propriedades do Santander da Espanha, e do Société Générale da França, respectivamente, em meio a especulações de que poderiam ser postos à venda conforme a crise da eurozona se arraste.

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