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Itaú BBA corta 7 executivos de dívida/capital markets

O corte de 7 executivos que trabalhavam fora do Brasil é resultado da redução na atividade dos mercados de capitais, dizem fontes


	Itaú BBA: banqueiros não veem perspectiva de uma melhora no curto prazo, disseram as fontes
 (Luísa Melo/Exame.com)

Itaú BBA: banqueiros não veem perspectiva de uma melhora no curto prazo, disseram as fontes (Luísa Melo/Exame.com)

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Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2015 às 21h41.

Nadine Cavusoglu, chefe da área de dívida/mercado de capitais internacional do Itaú BBA, deixou o banco em Nova York em meio ao corte de 7 executivos que trabalhavam fora do Brasil, disseram duas pessoas com conhecimento direto do assunto.

Marina Nakano, que estava em Londres, é um dos executivos que deixaram o banco, disseram as pessoas, que pediram para não ser identificadas porque não foi feito um anúncio oficial.

A redução na atividade dos mercados de capitais levou o banco a tentar reduzir custos.

Os banqueiros não veem perspectiva de uma melhora no curto prazo, disseram as pessoas.

Nadine estava há 6 anos no Itaú e sua última função foi de diretora-gerente do Itaú BBA Securities, segundo sua página no Linkedin. Ela trabalhou no UBS e Citigroup antes do Itaú, de acordo com a página.

A vaga de chefe da área de dívida/mercado de capitais internacional do Itaú BBA será preenchida no Brasil, segundo uma das fontes.

Nadine e Marina não atenderam às ligações e não retornaram mensagens pedindo comentários.

O Itaú BBA não quis comentar as demissões especificamente.

O banco disse que “tem como prática sempre adequar sua estrutura organizacional de banco de investimentos às condições de mercado em que atua”.

Os quadros do banco de investimento do Itaú BBA foram ampliados em aproximadamente 17,5 por cento ao ano entre 2010 e 2015, “com ênfase particular no exterior para amparar a construção de nossa presença como especialista em América Latina”, segundo o banco.

O total de captações por meio de títulos de dívida internacional de companhias brasileiras caiu 81 por cento neste ano ate o dia 24 de agosto, para US$ 7,666 bilhões: o menor nível para o período desde 2008, segundo dados compilados pela Bloomberg.

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