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Itaipava inicia testes na primeira fábrica no nordeste

Localizada em Alagoinhas (BA), a unidade teve o primeiro teste completo dos equipamentos, com o envase da bebida


	Cerveja Itaipava, da Petrópolis: fábrica consumiu investimentos de R$ 500 milhões e está prevista para ser inaugurada no mês que vem
 (Divulgação)

Cerveja Itaipava, da Petrópolis: fábrica consumiu investimentos de R$ 500 milhões e está prevista para ser inaugurada no mês que vem (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2013 às 18h44.

Salvador - O Grupo Petrópolis iniciou nesta quarta-feira, 14, os primeiros testes de produção da primeira fábrica da cerveja Itaipava no Nordeste. Localizada em Alagoinhas (BA), cidade que também conta com uma fábrica da Brasil Kirin, fabricante da Nova Schin, 128 quilômetros ao norte de Salvador, a unidade teve o primeiro teste completo dos equipamentos, com o envase da bebida.

Prevista para ser inaugurada no mês que vem, a fábrica da Petrópolis na Bahia consumiu investimentos de R$ 500 milhões, tem capacidade de produzir 6 milhões de hectolitros de cerveja por ano e deve empregar 600 trabalhadores.

Este é o primeiro movimento do Grupo Petrópolis para expandir sua atuação nas regiões norte e nordeste, onde tem participações pequenas de mercado. No Nordeste, a Itaipava detém apenas 0,5% de market share, por exemplo. O plano é chegar a 15% na região nos próximos anos. Como parte da estratégia, deve ser inaugurada, até o fim do ano, uma unidade do grupo em Itapissuma (PE), cidade que abriga também uma fábrica da Ambev, 45 quilômetros ao norte do Recife. O investimento e a capacidade de produção da unidade pernambucana serão semelhantes aos da baiana, segundo os executivos da empresa.

O Grupo Petrópolis montou um ousado plano de marketing nos Estados nordestinos em que passa a produzir para tornar a marca Itaipava mais conhecida da população. A empresa adquiriu, por exemplo, o "naming rights", que é o direito de dar nome aos estádios, em Salvador e Recife para abrigar os jogos da Copa do Mundo 2014. Cada operação custou R$ 100 milhões ao grupo.

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