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Isabel dos Santos pondera termos de OPA da Portugal Telecom

Angolana Isabel dos Santos lamenta a indisponibilidade da Oi em aceitar sua oferta pública de aquisição (OPA) da Portugal Telecom SGPS


	Portugal Telecom: porta-voz disse que, tendo tomado conhecimento do comunicado publicado pela Oi, "lamenta" a "indisponibilidade" da empresa
 (Bloomberg)

Portugal Telecom: porta-voz disse que, tendo tomado conhecimento do comunicado publicado pela Oi, "lamenta" a "indisponibilidade" da empresa (Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2014 às 10h12.

Lisboa - A angolana Isabel dos Santos lamenta a indisponibilidade da Oi em aceitar sua oferta pública de aquisição (OPA) da Portugal Telecom SGPS, e está ponderando a alteração de algumas condições rejeitadas pelos brasileiros, segundo o porta-voz da empresária.

Ele disse que, tendo tomado conhecimento do mais recente comunicado publicado pela Oi, "lamenta" a "indisponibilidade" da empresa brasileira para atender quaisquer condições estipuladas na OPA.

O Conselho de Administração da operadora brasileira de telecomunicações disse na noite de segunda-feira que a OPA era "inaceitável", pois resultaria na alteração dos termos de sua fusão com a Portugal Telecom SGPS, o que já havia sido considerado "descabido" pela administração da companhia.

"Lamentamos muito que a Oi tome essa decisão sem ponderar devidamente a proposta de criação de valor apresentada, sem sequer ouvir as partes interessadas que, para além de si, estão envolvidas", disse o porta-voz.

"Estamos neste momento ponderando prescindir das condições elencadas nas alíneas 6, 7, 8, 9 do item 14 do anúncio preliminar (da oferta)", acrescentou.

No domingo, a Terra Peregrin, empresa de Isabel dos Santos, lançou uma OPA pela Portugal Telecom SGPS, visando alcançar uma participação relevante embora minoritária na Oi e manter a unidade da Portugal Telecom.

"Reafirmamos que esta é uma proposta de criação de valor que envolve a Oi e os seus acionistas, e que permitirá a manutenção da unidade da Portugal Telecom, evitando o desmantelamento da empresa portuguesa, que é uma das mais importantes da economia", afirmou o porta-voz da empresária, que é filha do presidente de Angola. "Acreditamos muito neste projeto e, desde que consigamos reunir vontades, faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para concretizá-lo", concluiu.

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