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IPI só volta se houver falta de produto, diz Magazine Luiza

Segundo Luiza Helena Trajano, presidente da varejista, não há nenhuma razão do retorno do imposto para móveis e eletrodoméstico


	Luiza Helena Trajano, do Magazine Luiza
 (Divulgação)

Luiza Helena Trajano, do Magazine Luiza (Divulgação)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 23 de novembro de 2012 às 09h42.

São Paulo – A redução do IPI (Imposto sobre produto industrializado) para móveis e eletrodomésticos não deve terminar em 31 de dezembro, conforme prazo do governo. Em agosto, a medida já havia sido prorrogada até o fim do ano. Segundo Luiza Helena Trajano, presidente do Magazine Luiza, não existe nenhuma razão para que o imposto volte a ser cobrado.

“O IPI só deve voltar se houver falta de produto, ou se algum outro evento excepcional acontecer. Fizemos um pacto com o governo e não demitimos e nem aumentamos os preços durante esse período”, afirmou a empresária, em encontro com analistas, nesta sexta-feira. “ De acordo com ela, haverá uma reunião, em breve, com Guido Mantega, Ministro da Fazenda, para discutir o assunto.   

Para eletrodomésticos, a redução do IPI vale para fogões, tanquinhos, refrigeradores e máquinas de lavar. O benefício está em vigor desde o fim do ano passado. De acordo com balanço do mercado, as vendas da linha branca cresceram cerca de 20% em julho deste ano na comparação com o mesmo período de 2011.

A redução do IPI do fogão, por exemplo, saiu de 4% para zero. Dos tanquinhos, foi de 10% para zero. A alíquota para móveis, que era de 5%, também foi zerada. 

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