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Investimento na Claro em 2014 chega a R$ 10 bi, diz Zenteno

O montante deve ir para infraestrutura, reposicionamento de marca e melhoria dos serviços


	Loja da Claro: para 2015, a projeção é que o nível de investimentos permaneça no mesmo patamar
 (Antonio Milena/EXAME)

Loja da Claro: para 2015, a projeção é que o nível de investimentos permaneça no mesmo patamar (Antonio Milena/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2014 às 13h15.

São Paulo - O presidente da Claro Brasil, Carlos Zenteno, afirmou nesta terça-feira, 28, que o resultado das eleições não altera as perspectivas da empresa para os próximos anos e que o grupo continua otimista sobre os resultados futuros da operação no País.

Para este ano, Zenteno disse que a América Móvil, controladora da Claro, deve investir na operação brasileira cerca de R$ 10 bilhões em infraestrutura, reposicionamento de marca e melhoria dos serviços.

Essa estimativa exclui os gastos com a compra do primeiro lote da faixa de 700 MHz do 4G, que deve incluir outros cerca de R$ 2 bilhões à soma. Para 2015, a projeção é que o nível de investimentos permaneça no mesmo patamar.

De acordo com o executivo, a Claro está analisando ainda se vai pagar o arremate no leilão de 4G à vista ou parcelado. A decisão deve sair antes do fim de novembro e, conforme determinação da Anatel, o valor será pago até o final do ano.

Zenteno afirmou ainda ter expectativa de que as faixas em algumas regiões estejam limpas e prontas para uso até o final de 2015.

Ele lembrou que a faixa está vazia em diversas cidades do interior, onde poderão ser preparadas mais rapidamente. Hoje, a Claro oferece serviço de 4G para 93 cidades e, no ano que vem, espera estender essa operação para todos os municípios com mais de 100 mil habitantes.

Consolidação

Questionado, o executivo disse não ter nenhuma informação sobre a negociação com o BTG Pactual para consolidação da TIM.

Ele afirmou que as conversas com o banco estão concentradas no México, onde a América Móvil foi procurada para discutir a possível aquisição de uma fatia da operadora brasileira.

Segundo Zenteno, a empresa também não tem planos de unir as marcas NEY e Embratel, que devem manter seus presidentes e seu posicionamento no mercado. Ele garantiu que os três grupos possuem serviços complementares, com a Embratel voltada para o mercado corporativo e a NET focada no atendimento de clientes conectados a cabo.

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