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AmBev vai focar investimentos externos na Argentina

Em 2011, a empresa pretende investir cerca de R$ 2,9 bilhões de reais em suas operações no mundo, além dos R$ 2,5 bilhões

AmBev: em 2010, além do investimento de 2 bilhões de reais no Brasil, foram 2,3 bilhões de reais para as outras operações (Arquivo)

AmBev: em 2010, além do investimento de 2 bilhões de reais no Brasil, foram 2,3 bilhões de reais para as outras operações (Arquivo)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de março de 2011 às 17h45.

São Paulo – A AmBev pretende investir cerca de 2,9 bilhões de reais em suas unidades fora do país. Esse valor está reservado principalmente para a operação na Argentina. A necessidade de investimentos no país vizinho decorre da retomada do crescimento industrial e também do ganho de market share da AmBev nesse mercado, segundo Nelson Jamel, vice-presidente financeiro e de relações com investidores.

De modo geral, a AmBev acredita que é um bom momento para investir nos países da América Latina em decorrência do aumento de demanda. Do valor total, somente a unidade canadense não verá grande crescimento, já que “esse mercado que anda de lado”, portanto, não há necessidade de ampliar investimentos, segundo da AmBev em teleconferência realizada hoje (3/3) com jornalistas.

Dos 2,9 bilhões de reais a serem investidos globalmente, a maior parte irá para adequação de linhas de produção. A cifra também marca um aumento da aposta da AmBev no exterior, já que, no ano passado, a cervejaria investiu 2,3 bilhões de reais nesses mercados. No Brasil, o montante também cresceu para 2,5 bilhões de reais. No ano passado, o mercado interno recebeu investimentos de 2 bilhões.

A maior parte dos investimentos em 2009 e 2010 foram para aumentar capacidade industrial. O total de 2,5 bilhões de reais que deve ser investido no Brasil também deve se concentrar no parque industrial, na ampliação de unidades e possivelmente em novas unidades fabris.

A receita líquida reportada, em 2010, cresceu 10%. No Brasil esse crescimento foi de 17,2%; na operação Hila-ex (norte da América latina, sem Brasil) a receita líquida caiu 27,9%; na América Latina Sul ela caiu 0,8% e na unidade de Labatt (Canadá) a receita líquida caiu 0,3%.
 

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