Negócios

Investigação trava negociação de dívida local da CSN

A CSN está engajada em conversas com a Caixa e o Banco do Brasil para renegociar seus empréstimos, disseram as fontes

CSN: a companhia também está negociando um waiver com seus credores de debêntures (foto/Divulgação)

CSN: a companhia também está negociando um waiver com seus credores de debêntures (foto/Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2017 às 18h25.

São Paulo/Nova York/Rio de Janeiro - Negociações entre a CSN e seus credores encontram obstáculos, de acordo com pessoas com conhecimento do assunto.

Siderúrgica mais endividada da América Latina tenta concluir demonstrações financeiras auditadas em meio a uma revisão de suas práticas contábeis.

A CSN está engajada em conversas com a Caixa e o Banco do Brasil para renegociar seus empréstimos, disseram as pessoas, que pediram para não terem seus nomes revelados porque as negociações são privadas.

Companhia também está negociando um waiver com seus credores de debêntures, disseram duas das pessoas.

Um porta-voz da empresa não quis comentar. Caixa e BB também preferiram não comentar.

Em 15 de maio, a CSN disse que atrasaria divulgação dos resultados do 1T devido a uma revisão contábil em curso relacionada a uma transação interna em 2015 que resultou na combinação de determinadas operações de mineração e de logística ainda incompleta, disse a companhia.

De acordo com resultados não auditados no 1T, a companhia registrou lucro ajustado antes de juros e outros itens de R$ 1,33 bilhão, um aumento de 82% em relação ao ano anterior; vendas de produtos siderúrgicos caíram 4% em relação ao ano anterior, para 1,19 milhão de toneladas, enquanto vendas de minério de ferro caíram 13% para 7,2 milhões de toneladas.

Acompanhe tudo sobre:BB – Banco do BrasilCaixaCSNDívidas

Mais de Negócios

Empresa cresce num mercado bilionário que poupa até 50% o custo com aluguel

Como esta administradora independente já vendeu R$ 1 bilhão em consórcios

De food truck a 130 restaurantes: como dois catarinenses vão fazer R$ 40 milhões com comida mexicana

Peugeot: dinastia centenária de automóveis escolhe sucessor; saiba quem é