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Investigação contra empresa segue nos EUA, diz Embraer

A empresa é investigada por irregularidades em negociações de venda de aeronaves no exterior


	Embraer: empresa também citou o desenvolvimento de um programa para monitorar a contratação e o pagamento de terceiro
 (Daniel Acker/Bloomberg)

Embraer: empresa também citou o desenvolvimento de um programa para monitorar a contratação e o pagamento de terceiro (Daniel Acker/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2014 às 10h53.

São Paulo - A Embraer reiterou que as investigações sobre irregularidades em negociações de venda de aeronaves no exterior seguem em curso na Securities and Exchange Commission (SEC), nos Estados Unidos, e no Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ, na sigla em inglês), bem como outras investigações e outros desdobramentos correlatos em outros países.

Para a companhia, ainda não existe base adequada, no momento, para estimar provisões ou quantificar possíveis contingências relacionadas.

A declaração sobre esse assunto é basicamente a mesma feita em trimestre anteriores. Mas no relatório do terceiro trimestre a Embraer acrescentou o esforço da companhia para aprimorar e expandir seu programa de compliance, que, ao longo dos últimos anos, abrangeu aprimoramentos como a criação do Departamento de Compliance, a eleição de um diretor da área, que se reporta diretamente ao Comitê de Auditoria e Riscos do Conselho de Administração.

A empresa também citou o desenvolvimento de um programa para monitorar a contratação e o pagamento de terceiros, melhorias nas políticas, procedimentos e controles de compliance, o aprimoramento dos canais de denúncia anônima e o desenvolvimento de um programa de treinamento e educação para manter e revigorar a cultura de compliance em todos os níveis, de forma global.

"A companhia continuará a promover melhorias e atualizações em seu programa de compliance", acrescentou.

As explicações adicionais acontecem depois que a imprensa voltou a noticiar a investigação, em setembro, diante do fato de que o Ministério Público Federal apresentou denúncia contra oito funcionários da companhia, por suposto suborno a autoridades da República Dominicana em troca de um contrato para fornecer aviões militares às forças armadas do país.

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