Negócios

Investidores querem comprar Reebok por US$ 2,2 bilhões

Marca de artigos esportivos pertence à Adidas desde 2006


	Reebok: marca está no radar de investidores e pode receber oferta
 (Guenter Schiffmann/Bloomberg)

Reebok: marca está no radar de investidores e pode receber oferta (Guenter Schiffmann/Bloomberg)

Daniela Barbosa

Daniela Barbosa

Publicado em 20 de outubro de 2014 às 10h41.

São Paulo - Em 2006, a Adidas comprou a Reebok por 3,8 bilhões de dólares. Agora, um consócio, batizado de Jynwel Capital e formado por investidores de Hong Kong e Abu Dhabi, pretende fazer uma oferta pela marca esportiva.

Segundo fontes ouvidas pelo Wall Street Journal, o Jynwel Capital deve mandar à Adidas intenção de compra da Reebok, mas o preço pode não convencer a companhia, já que a oferta deve ser de 2,2 bilhões de dólares.  

De acordo com o jornal americano, o consórcio pretende convencer a Adidas de que a Reebok pode ser melhor administrada se não tiver nenhuma relação com outra marca do mesmo segmento, ou seja, de maneira independente.  

Quando comprou a Reebok, a Adidas tinha intenção de unir forças para brigar com a Nike, líder no segmento de artigos esportivos no mundo.

O plano, no entanto, não saiu como esperado, já que a rival americana quase que dobrou a participação de mercado nos últimos oito anos e as duas marcas juntas perderam participação e seguem com a segunda posição, de acordo com dados desse mercado mercado.

Mudanças

Há cerca de um ano, Patrik Nilsson foi promovido ao cargo de presidente do Grupo Adidas na América do Norte, com a promoção o executivo ganhou o comando das operações globais da Reebok.

Nilsson trabalha para o grupo esportivo desde o início da década de 90 e nesses mais de 20 anos, escreveu uma história de sucesso dentro da companhia.

Desde 2007, é presidente da marca Adidas na América do Norte e no período conseguiu aumentar em dois dígitos os negócios da empresa na região.

Segundo comunicado divulgado pelo grupo, na época, o executivo tem um histórico comprovado de sucesso. "Nosso objetivo é fortalecer nosso negócio, investir em nossas marcas e permitir um crescimento mais rápido para ambas as marcas", disse Herbert Hainer, presidente global do grupo esportivo.

De acordo com ele, com a nova estrutura organizacional, vai ser possível garantir as marcas Adidas e Reebok permaneçam separadas. "Essa decisão vai deixar o grupo mais forte", disse o executivo.

Acompanhe tudo sobre:AdidasEmpresasEmpresas alemãsFusões e AquisiçõesReebok

Mais de Negócios

Franquias no RJ faturam R$ 11 bilhões. Conheça redes a partir de R$ 7.500 na feira da ABF-Rio

Mappin: o que aconteceu com uma das maiores lojas do Brasil no século 20

Saiba os efeitos da remoção de barragens

Exclusivo: Tino Marcos revela qual pergunta gostaria de ter feito a Ayrton Senna