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Investidor fracassa em nova tentativa de controlar Lionsgate

Nova York - O investidor Carl Icahn fracassou em sua nova tentativa de controlar a companhia americana de entretenimento Lionsgate, após uma longa e pública disputa com seu conselho de administração, informou hoje a empresa. O multimilionário só conseguiu que os donos de 2,4 milhões de ações aceitassem sua oferta de US$ 7 por título […]

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Da Redação

Publicado em 9 de março de 2011 às 20h23.

Nova York - O investidor Carl Icahn fracassou em sua nova tentativa de controlar a companhia americana de entretenimento Lionsgate, após uma longa e pública disputa com seu conselho de administração, informou hoje a empresa.

O multimilionário só conseguiu que os donos de 2,4 milhões de ações aceitassem sua oferta de US$ 7 por título antes do prazo de 30 de junho, uma proporção do conjunto de acionistas insuficiente para assumir as rédeas da companhia.

Icahn, que possui 19% das ações da produtora e distribuidora de filmes, programas de televisão e outros produtos audiovisuais, aumentou em março sua oferta de US$ 6 para US$ 7 por ação e estendeu em diversas ocasiões os prazos da mesma.

Os representantes da Lionsgate ressaltaram em comunicado que os donos de 66% dos títulos da companhia rejeitaram a proposta do famoso investidor de Nova York.

"Os acionistas da Lionsgate confirmaram reiteradamente seu apoio à estratégia do conselho de administração e os diretores para aumentar o valor das ações ao rejeitar continuamente a oferta financeiramente insuficiente do grupo Icahn", afirmou a empresa.

Além disso, assegurou que seus responsáveis manterão a estratégia de crescimento que permitiu obter "sólidos resultados fiscais" em 2010.

Icahn criticou com dureza nos últimos meses a rejeição da companhia à sua oferta, assim como a atuação de seu conselho de administração, que em sua opinião fizeram da empresa um investimento pouco desejável.

Além disso, qualificou em maio de "censurável" a decisão da empresa de criar um fundo "de aproximadamente US$ 16 milhões" destinado a custear indenizações para seus executivos caso estes percam seu emprego devido a "uma mudança de controle na companhia".

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