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Investcorp aposta em apartamento com jardim em subúrbios nos EUA

As propriedades incluem mais de 1.800 unidades nos subúrbios de Atlanta, Baltimore e Jacksonville, Flórida

Apartamento no subúrbio dos Estados Unidos (Ty Wright/Bloomberg)

Apartamento no subúrbio dos Estados Unidos (Ty Wright/Bloomberg)

Marina Filippe

Marina Filippe

Publicado em 27 de janeiro de 2021 às 13h00.

Última atualização em 27 de janeiro de 2021 às 13h12.

A Investcorp está comprando cinco condomínios de apartamentos com jardins por US$ 330 milhões, já que os ativos multifamiliares estão cativando o interesse dos investidores durante a pandemia, que tornou os imóveis residenciais mais atraentes do que escritórios, hotéis e shoppings.

As propriedades incluem mais de 1.800 unidades nos subúrbios de Atlanta, Baltimore e Jacksonville, Flórida, e são voltadas para locatários de renda média, de acordo com uma pessoa familiarizada com o assunto que pediu para não ser identificada porque as transações são privadas.

Um representante da Investcorp não quis comentar.

A Investcorp, que administra US$ 33 bilhões, estreitou sua estratégia imobiliária em 2014 para se concentrar em propriedades multifamiliares e industriais. Essa mudança funcionou bem em uma pandemia que teve um impacto desproporcional no varejo e no setor imobiliário.

Os investidores estão concentrando suas apostas na demanda de trabalhadores de classe média que não podem pagar uma entrada para uma casa, no chamado Sunbelt, Cinturão do Sol - faixa mais ao sul dos EUA.

Proprietários de apartamentos arrecadaram 88,6% do aluguel deste mês - dados até 20 de janeiro -, uma queda de 2,5 pontos percentuais em relação ao ano anterior, de acordo com o Conselho Nacional de Habitação Multifamiliar.

Os mercados nos subúrbios têm se saído melhor, estimulando capital institucional a buscar oportunidades em aluguéis unifamiliares e apartamentos com jardim.

A Investcorp é vendedora e também compradora. Em novembro, a companhia anunciou que vendeu oito portfólios de apartamentos, espalhados pelo Arizona, Califórnia, Flórida e Nova York, por mais de US$ 900 milhões.

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