Negócios

Indonésia corta contratos com JPMorgan por rebaixamento

Após a vitória de Trump, o banco norte-americano rebaixou a recomendação de investimentos sobre os ativos do país

JPMorgan: as autoridades da Indonésia acreditam que pode desestabilizar o sistema financeiro de seu país (©AFP/Arquivo / Stan Honda)

JPMorgan: as autoridades da Indonésia acreditam que pode desestabilizar o sistema financeiro de seu país (©AFP/Arquivo / Stan Honda)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 3 de janeiro de 2017 às 09h32.

Jacarta - O governo da Indonésia cortou suas parcerias comerciais com o JP Morgan Chase, devido a um rebaixamento pelo banco norte-americano da recomendação de investimentos sobre os ativos do país, após a vitória de Donald Trump nas eleições dos EUA, que as autoridades da Indonésia acreditam que pode desestabilizar o sistema financeiro de seu país.

O JP Morgan tinha diversas parcerias de negócios com o governo da Indonésia, a maior economia do sudeste asiático, incluindo o papel como um dos diversos bancos designados a receber fundos repatriados de indonésios em um programa de anistia tributária com o objetivo de impulsionar os investimentos para os projetos de infraestrutura do presidente do país, Joko Widodo.

Ao anunciar a decisão, a Direção Geral do Tesouro, do Ministério das Finanças, que a partir de 1 de janeiro o governo encerrou todas as parcerias com o JP Morgan devido a pesquisa do banco, que pode prejudicar a estabilidade do sistema financeiro do país.

O JP Morgan também não terá mais o papel de atuar como um negociante primário nomeado pelo governo em leilões de títulos do país, nem como um painelista para as ofertas globais de obrigações em dólar, disse Robert Pakpahan, diretor-geral de financiamento do orçamento e gestão de risco. A avaliação do banco não foi credível e precisa, afirmou.

"Nós não nos fechamos para avaliações, pois elas são importantes para melhorarmos", disse o ministro das Finanças, Sri Mulyani. "Entretanto, as grandes instituições têm uma grande responsabilidade em criar uma psicologia positivo, em vez de fazer algo enganoso", comentou.

O JP Morgan afirmou que seus negócios na Indonésia continuam a operar como de costume e que o efeito da ação sobre os clientes é mínimo. O banco disse que está trabalhando com o Ministério de Finanças para resolver a questão. Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:BancosEmpresasIndonésiaJPMorgan

Mais de Negócios

Com base e corretivo, Mari Saad leva a Mascavo para o varejo físico e projeta faturar R$ 100 milhões

50 mulheres mais ricas do mundo quebram recordes com fortuna acumulada de US$ 276 bilhões

O app de delivery "bem mineiro" que fatura R$ 250 milhões e cresce pelo interior do Brasil

Na pandemia, ele criou um negócio de US$ 6 mi a partir de um hobby: “Vivo um sonho”