Negócios

Inditex, proprietária da Zara, cresce na China

A Inditex, proprietária da rede de lojas Zara e maior varejista de moda do mundo, está otimista sobre o crescimento a longo prazo na China


	Loja da Zara na China: Inditex obteve cerca de 7 por cento de suas vendas na China, estimam analistas
 (Mike Kemp/Corbis/Latin Stock)

Loja da Zara na China: Inditex obteve cerca de 7 por cento de suas vendas na China, estimam analistas (Mike Kemp/Corbis/Latin Stock)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2015 às 16h49.

Madri - A Inditex, proprietária da rede de lojas Zara e maior varejista de moda do mundo, está otimista sobre o crescimento a longo prazo na China apesar da economia em desaceleração, com a demanda por sua moda acessível permanecendo robusta.

A Inditex obteve cerca de 7 por cento de suas vendas na China, estimam analistas. Marcas de luxo ocidentais como Burberry e Hugo Boss estão sofrendo com o esfriamento da demanda chinesa, mas marcas intermediárias como Adidas e Zara estão lucrando melhor.

"Não temos dúvidas de que o apetite por moda na China é grande, nossas marcas são melhores e mais conhecidas... ainda estamos nos sentindo muito otimistas (em uma visão de cinco anos)", disse o presidente executivo Pablo Isla à analistas nesta quinta-feira.

O grupo teve um bom começo para a temporada de Natal com suas ofertas de tendências permitindo que se adaptasse melhor que os rivais.

As vendas de 1º de novembro a 3 de dezembro subiram 15 por cento em termos de moeda local, sugerindo uma leve desaceleração em vendas nas mesmas lojas ante os três meses anteriores.

Mas analistas disseram que ainda é uma forte performance dado que rivais como a Top Shop tiveram um começo lento para as compras de Natal por causa do clima ameno.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaComércioEmpresasEmpresas espanholasFast fashionIndústria de roupasZara

Mais de Negócios

Setor de varejo e consumo lança manifesto alertando contra perigo das 'bets'

Onde está o Brasil no novo cenário de aportes em startups latinas — e o que olham os investidores

Tupperware entra em falência e credores disputam ativos da marca icônica

Num dos maiores cheques do ano, marketplace de atacados capta R$ 300 milhões rumo a 500 cidades