Negócios

Inditex, dona da Zara, deixa de comercializar pele de angorá

Grupo, presente em 88 países através de suas oito marcas parou com a venda desses produtos "no ano passado", segundo o porta-voz

Manifestação em Hong Kong contra os maus-tratos a coelhos na produção da pele (Philippe Lopez/AFP)

Manifestação em Hong Kong contra os maus-tratos a coelhos na produção da pele (Philippe Lopez/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de fevereiro de 2015 às 13h50.

Madri - A gigante têxtil espanhola Inditex, dona da Zara, deixou de vender roupas de lã angorá, anunciou nesta segunda-feira um porta-voz, acrescentando que a decisão está relacionada aos maus-tratos sofridos pelos coelhos na China.

O grupo, presente em 88 países através de suas oito marcas (Zara, Bershka, Stradivarius, Massimo Dutti) parou com a venda desses produtos "no ano passado", segundo o porta-voz.

"Nós retiramos das lojas os artículos em angorá, que eram encontrados principalmente na coleção outono-inverno".

Esta decisão é anunciada após uma campanha lançada no outono de 2013 pela associação americana de defesa dos direitos dos animais Peta para denunciar as condições de produção da pele. A Peta Asia filmou locais de criação onde os funcionários arrancam as peles de coelhos angorá vivos, que gritam de dor.

Algumas cabras, gatos e coelhos com pelos longos, sedoso e macios são chamados de "angorá".

Mas, de acordo Peta, quase 90% da pele angorá vem da China, onde é retirada de coelhos. Este país não tem normas relativas ao tratamento de animais.

"Inditex se junta as mais de 70 grandes marcas e varejistas, incluindo French Connection, Asos, Calvin Klein e Tommy Hilgige, que baniram permanentemente a lã após a investigação da Peta", indica a associação em um comunicado.

Acompanhe tudo sobre:ComércioEmpresasEmpresas espanholasFast fashionIndústria de roupasRoupasZara

Mais de Negócios

Pão de Açúcar amplia aposta em experiência para consolidar sua presença no varejo alimentar premium

Conheça homem que trabalhou 100 horas por semana para abrir negócio e hoje lucra US$ 633 milhões

Executiva de 35 anos usou esta estratégia para transformar US$ 40 mil em US$ 400 mil; veja qual é

Mulher de 39 anos ganha cerca de US$ 18 mil por mês em renda passiva: 'Este é meu melhor conselho'