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Indígenas bloqueiam estrada de ferro de Carajás da Vale

Estrada é usada como rota para o escoamento do minério de ferro da principal mina da companhia


	Vista geral da mina de Ferro Carajás operada pela companhia Vale: volume diário de minério de ferro transportado na ferrovia pode atingir cerca de 400 mil toneladas
 (REUTERS/Lunae Parracho)

Vista geral da mina de Ferro Carajás operada pela companhia Vale: volume diário de minério de ferro transportado na ferrovia pode atingir cerca de 400 mil toneladas (REUTERS/Lunae Parracho)

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Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2013 às 16h30.

São Paulo - A Estrada de Ferro Carajás (EFC), rota para o escoamento do minério de ferro da principal mina da Vale, voltou a ser interditada por indígenas nesta quarta-feira, informou a companhia em um comunicado.

O volume diário de minério de ferro transportado pela Vale na ferrovia pode atingir cerca de 400 mil toneladas, considerando que transitam normalmente entre 10 e 12 trens com 330 vagões transportando minério de ferro pela EFC todos os dias.

A Vale não informou o volume de minério que deixa de ser transportado em função da manifestação dos indígenas, de várias etnias, que protestam contra o poder público, que não teria atendido reivindicações de melhorias nas condições de saúde e educação na região, segundo a mineradora.

"A manifestação não é direcionada à Vale...", afirmou a empresa em comunicado.

Na semana passada, indígenas já tinham bloqueado a via. Nesta quarta-feira, a ferrovia está interditada no trecho do km 289, no Maranhão.

A Vale disse ainda que não está realizando nesta quarta-feira as viagens do Trem de Passageiros.

A mineradora já obteve decisão de reintegração de posse na Justiça Federal, e aguarda o cumprimento da desocupação da EFC.

"A Vale respeita o direito de manifestação dos Povos Indígenas e busca estabelecer um relacionamento positivo, construtivo e de confiança mútua com essas comunidades. Contudo, a empresa repudia ações de violência que põem em risco a segurança das pessoas e o patrimônio público e privado", afirmou em nota.

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