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Índia retoma desapropriação de área para fábrica da Posco

Autoridades indianas afirmaram no domingo que retomaram sob forte segurança o processo de desapropriação de terras para a instalação de uma siderúrgica sul-coreana


	A Posco anunciou planos para a instalação da siderúrgica em uma área fértil da costa leste da Índia há sete anos, mas desde então os planos tiveram pouco avanço
 (Jo Yong-Hak/Reuters)

A Posco anunciou planos para a instalação da siderúrgica em uma área fértil da costa leste da Índia há sete anos, mas desde então os planos tiveram pouco avanço (Jo Yong-Hak/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 4 de março de 2013 às 08h45.

Bhubaneswar - Autoridades indianas afirmaram no domingo que retomaram sob forte segurança o processo de desapropriação de terras para a instalação de uma siderúrgica de 12 bilhões de dólares da sul-coreana Posco no Estado de Odisha.

A retomada ocorreu um dia após três pessoas terem sido mortas pela explosão de bombas caseiras.

A Posco anunciou planos para a instalação da siderúrgica em uma área fértil da costa leste da Índia há sete anos, mas desde então os planos tiveram pouco avanço, principalmente pela oposição de agricultores, e tem enfrentado dificuldades para obtenção de licenças ambientais.

Há cerca de um mês o projeto teve um avanço com o início de desapropriação de agricultores pela primeira vez desde 2011. No sábado, três pessoas que protestavam contra o projeto morreram na explosão dos artefatos caseiros.

A polícia afirmou que os três provavelmente estavam fazendo as bombas eles mesmos quando os artefatos explodiram acidentalmente. Mas um grupo de ativistas afirmou que eles foram vítima de um ataque promovido por simpatizantes do projeto.

A Posco, quinto maior grupo produtor de aço do mundo, assinou acordo com o governo do Estado em 2005 para a construção de uma siderúrgica com capacidade para 12 milhões de toneladas por ano a ser instalada numa área de 1.600 hectares.

O governo de Odisha já obteve metade do terreno necessário para o projeto e tem reunido mais terras apesar dos protestos.

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