Negócios

Índia descarta Eurofighter e negocia aviões de caça Rafale

O país optou por abrir negociações exclusivas com o Dassault porque o Rafale é mais barato que o Typhoon da Eurofighter

O preço total dos aviões de caça teria sido de "22% a 25%" mais alto se o Typhoon fosse o escolhido (Dibyangshu Sarkar/AFP)

O preço total dos aviões de caça teria sido de "22% a 25%" mais alto se o Typhoon fosse o escolhido (Dibyangshu Sarkar/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2012 às 08h01.

Nova Délhi - A Índia optou por abrir negociações exclusivas com o francês Dassault para equipar seu exército com 126 aviões de caça porque o Rafale é mais barato que o Typhoon da Eurofighter, descartando o consórcio europeu, indica nesta sexta-feira o The Times of India.

Segundo uma fonte do Ministério da Defesa citada pelo jornal, "o Rafale, vencedor final, superou o Typhoon por critérios de custos em termos de ciclo de vida e por critérios de preço de compra".

O preço total dos aviões de caça teria sido de "22% a 25%" mais alto se o Typhoon da Eurofighter fosse o escolhido, segundo esta fonte, que pediu o anonimato, que não informou o preço proposto pela Dassault.

Por estas razões, o Ministério da Defesa exclui qualquer possibilidade de uma volta da Eurofighter à briga, apesar das críticas dos quatro países que sustentam o consórcio europeu (Alemanha, Espanha, Grã-Bretanha e Itália).

No entanto, a Eurofighter não se dá por vencida. "Todas as opções estão sobre a mesa, incluindo uma diminuição nos preços", declarou na terça-feira ao Financial Times o diretor-geral da BAE Systems, Ian King, anunciando que irá discutir com os sócios alemães e espanhóis do consórcio no seio do grupo EADS e cos italianos da Finmeccanica.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaAviaçãoAviõesEuropaFrançaÍndiaPaíses ricosSetor de transporteTransportesVeículos

Mais de Negócios

Ele começou o negócio de maneira improvisada em casa. Agora, capta R$ 125 milhões

Unicórnios brasileiros: quais startups valem mais de US$ 1 bilhão?

Kibon retoma promoção do Palito Premiado, sucesso nos anos 1990

Meta faturou US$32 bilhões com anúncios — e você pode usar as mesmas estratégias na sua empresa