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Inadimplência no Itaú Unibanco recua no 3º trimestre

O índice encerrou o período em 3,9%, queda de 0,3 ponto porcentual ante junho, em sua quinta queda consecutiva trimestral


	Agência do Itaú Unibanco: a melhora do índice de inadimplência ocorreu, segundo o Itaú, em função das reduções nos indicadores de pessoas físicas e pessoas jurídicas
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Agência do Itaú Unibanco: a melhora do índice de inadimplência ocorreu, segundo o Itaú, em função das reduções nos indicadores de pessoas físicas e pessoas jurídicas (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 29 de outubro de 2013 às 07h51.

São Paulo - O índice de inadimplência do Itaú Unibanco, considerando os atrasos acima de 90 dias, encerrou o terceiro trimestre deste ano em 3,9%, queda de 0,3 ponto porcentual ante junho, quando o indicador ficou em 4,2%, em linha com a projeção de analistas.

Trata-se da quinta queda consecutiva trimestral do indicador. Na comparação com o mesmo intervalo de 2012, o recuo da inadimplência foi ainda maior, de 1,2 ponto porcentual.

"Esse indicador atingiu o menor valor desde a fusão entre o Itaú e o Unibanco, influenciado principalmente pela mudança do perfil de crédito da nossa carteira", explica o banco em relatório que acompanha as demonstrações financeiras da instituição.

A melhora do índice de inadimplência ocorreu, segundo o Itaú, em função das reduções nos indicadores de pessoas físicas e pessoas jurídicas. Os índices de pessoas físicas melhoraram 0,4 e 1,5 ponto porcentual ante o trimestre anterior e em 12 meses, respectivamente, para 6,0%.

O indicador da pessoa jurídica caiu 0,2 e 1,0 ponto porcentual, na mesma base de comparação, para 2,3%. O Itaú Unibanco informa que não realizou cessões de crédito no terceiro trimestre de 2013.

As despesas com provisões para devedores duvidosos, as chamadas PDDs, somaram R$ 4,537 bilhões no terceiro trimestre, queda de 7,6% ante o segundo, quando esses gastos totalizaram R$ 4,912 bilhões. A queda beneficiou, conforme relatório que acompanha as demonstrações financeiras do Itaú, o resultado de créditos de liquidação duvidosa (que considera as receitas com recuperações de créditos) que somou R$ 3,240 bilhões, com redução de 11,2% na mesma base de comparação.

O Itaú destaca ainda que as receitas de recuperação de créditos baixados como prejuízo continuaram apresentando aumento. No terceiro trimestre, essas receitas foram 2,8% maiores em relação ao segundo trimestre, e atingiram R$ 1,297 bilhão.

De janeiro a setembro, as despesas com PDDs do Itaú foram a R$ 14,388 bilhões, montante 22,1% menor do que o registrado em igual intervalo do ano passado. O resultado líquido das recuperações de crédito somou R$ 10,743 bilhões, recuo de 28,1%, na mesma base de comparação.

O saldo com provisões para devedores duvidosos do Itaú encerrou setembro em R$ 25,653 bilhões, redução de 2,8% ante junho. Em 12 meses, a queda foi de 7,33%. "O saldo da provisão complementar à mínima requerida pela resolução nº 2.682/99 do Conselho Monetário Nacional foi mantida, no montante de R$ 5,058 bilhões, ao final do terceiro trimestre de 2013", informa o Itaú.

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