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Ilhas Cayman bloqueiam US$ 63 milhões de Eike Batista

A decisão assinada pela juíza Ingrid Mangatal foi uma resposta ao pedido apresentado pelos grupos Meridian Trust e American Associated

Eike: a juíza afirmou que havia provas de que Eike Batista tentou dissolver suas empresas nos meses prévios à sua declaração de quebra (Fabio Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL)

Eike: a juíza afirmou que havia provas de que Eike Batista tentou dissolver suas empresas nos meses prévios à sua declaração de quebra (Fabio Pozzebom/AGÊNCIA BRASIL)

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AFP

Publicado em 24 de janeiro de 2017 às 18h57.

A Grande Corte de Justiça das Ilhas Cayman bloqueou os bens no valor de 63 milhões de dólares do empresário Eike Batista, a pedido de fundos que investiram em seus negócios de exploração de petróleo, informou a agência Bloomberg nesta terça-feira.

A decisão assinada pela juíza Ingrid Mangatal foi uma resposta ao pedido apresentado pelos grupos Meridian Trust e American Associated, disse a Bloomberg.

Em sua resolução, que foi adotada em outubro, mas revelada nesta terça-feira, a juíza afirmou que havia provas de que Eike Batista tentou dissolver suas empresas nos meses prévios à sua declaração de quebra, em outubro de 2013, porque sabia que o colapso seria iminente.

"A dissipação dos bens foi frustrada pela intervenção dos banqueiros", disse Mangatal, de acordo com a Bloomberg.

AMeridian Trust e American Associated também apresentaram uma corte de Miami, Flórida, uma ação por fraude contra Batista, 11 pessoas associadas e 10 de suas empresas.

Atualmente, Batista se encontra sob investigação pela Polícia Federal e juízes brasileiros por causa da "Lava Jato".

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