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Ikea dá aumento de 17% à metade dos funcionários nos EUA

Medida será feita para recompensar e reter as melhores pessoas e produtos da empresa não ficarão mais caros por isso


	Ikea: ajuste será definido com base no custo de vida de cada lugar onde a empresa opera
 (Philippe Huguen/AFP)

Ikea: ajuste será definido com base no custo de vida de cada lugar onde a empresa opera (Philippe Huguen/AFP)

Tatiana Vaz

Tatiana Vaz

Publicado em 26 de junho de 2014 às 16h27.

São Paulo – A divisão americana da Ikea encontrou uma maneira prática e, segundo ela mesma, justa de reconhecer e não perder seus bons funcionários.

A companhia sueca de móveis prontos para montar dará um aumento médio de 17% de salário para metade de seus 11.000 funcionários nos Estados Unidos.

O aumento salarial entrará em vigor 01 de janeiro de 2015 e se traduzirá em um salário médio de 10,76 dólares por hora por pessoa.
O valor vai variar de acordo com o custo de vida em cada local onde a companhia opera.

A empresa tem cultivado uma reputação de tratamento equitativo dos seus trabalhadores e avalia seus planos de benefícios a cada ano.
O cenário competitivo – e o perigo de perder bons funcionários – é o principal fator que a empresa leva em conta na hora de pensar em sua equipe.

"Agora, decidimos concentrar menos em competição e mais em nossos funcionários", disse Rob Olson, presidente interino do Ikea nos Estados Unidos.

Nada de repasse

Os ajustes da Ikea acontecem em um momento em que a insatisfação com os salários dos empregados de redes de varejo viraram notícia.

Manifestações em prol de aumento de salários de empregados do Mc Donald´s e Walmart aconteceram há pouco tempo.

Esforços que incentivaram o presidente americano Barack Obama a endossar um projeto de lei para aumentar o salário mínimo federal em 2016.

Olson enfatizou que o aumento salarial não vai levar a preços mais altos, redução de horas de trabalho ou perda de emprego.

Os aumentos já estão sendo compensados por medidas de corte de custos como o uso de programas nacionais de compra para itens como serviços de limpeza ou papel de impressora.

Até o ano passado, cada loja contava com fornecedores individuais.

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