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Iguatemi prevê dobrar de tamanho após reestruturação societária

A proposta prevê a Iguatemi incorporada por sua controladora, o Grupo Jereissati, e deixará de ter ações listadas no Novo Mercado da B3, com a nova empresa tendo units listadas no nível 1

 (Nacho Doce/Reuters)

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Reuters

Publicado em 8 de junho de 2021 às 14h44.

Última atualização em 8 de junho de 2021 às 15h02.

A administradora de shopping centers Iguatemi terá capacidade para dobrar de tamanho se a reestruturação societária anunciada na véspera for aprovada, disse nesta terça-feira a diretora financeira e de relações com investidores da companhia, Cristina Betts.

"Não faríamos algo assim se não soubéssemos que poderíamos ter um crescimento relevante", afirmou Betts a analistas em teleconferência para detalhar a operação.

A proposta, anunciada na noite de segunda-feira, prevê a Iguatemi incorporada por sua controladora, o Grupo Jereissati, e deixará de ter ações listadas no Novo Mercado da B3, com a nova empresa tendo units listadas no nível 1.

Betts, que na mesma ocasião foi apontada como nova diretora presidente da Iguatemi a partir de janeiro de 2022, disse esperar que a reestruturação leve 120 dias para acontecer, tendo de ser aprovada por dois terços dos acionistas minoritários.

Para a executiva, o próximo ciclo de crescimento do setor de shopping centers no Brasil passará necessariamente por fusões e o capital liberado com a reestruturação permitirá que a Iguatemi tenha papel relevante nesse processo.

Ela não quis mencionar, no entanto, qual volume de capital será liberado com a transação, se a Iguatemi já está negociando aquisições nem qual o potencial de benefícios fiscais que poderão ser usados.

A reestruturação permitirá ainda que a Iguatemi eleve sua fatia na empresa de comércio eletrônico Infracommerce, mas ela também não detalhou em que percentual.

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