Negócios

iFood entra em novo mercado e irá competir com VR e Alelo

Por enquanto, o pagamento vale para restaurantes e mercados cadastrados no app, mas a partir do mês que vem deve se estender a outros estabelecimentos

iFood Empresas: A partir de abril, a plataforma passou a aceitar oficialmente o pagamento por meio de cartões de vale-refeição ou vale-alimentação (iFood/Divulgação)

iFood Empresas: A partir de abril, a plataforma passou a aceitar oficialmente o pagamento por meio de cartões de vale-refeição ou vale-alimentação (iFood/Divulgação)

Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 7 de agosto de 2020 às 16h50.

Última atualização em 7 de agosto de 2020 às 18h43.

O iFood acaba de entrar em um novo segmento: vale refeição para empresas. Por meio da divisão iFood Empresas, a plataforma de entregas passou a entregar essa solução em julho deste ano. Logo no primeiro mês, 100 empresas aderiram ao iFood Refeição.

Por enquanto, o pagamento digital vale apenas para os restaurantes e para compra de alimentos em mercados no aplicativo. São mais de 212.000 restaurantes cadastrados na plataforma. A partir do próximo mês, o pagamento online valerá também para restaurantes e mercados fora da rede de cobertura do aplicativo, por meio de uma carteira digital.

“Nossa ideia foi buscar uma solução de refeição mais flexível e diversa para os colaboradores das empresas”, diz Paula Rabelo, diretora de iFood Empresas, à EXAME. Segundo ela, a empresa recebeu demandas das empresas por por redes mais abrangentes para os benefícios de alimentação e envolvendo os serviços de delivery. O iFood refeição não tem custos extras de contratação para as empresas, para poder atingir das grandes organizações às micro e pequenas empresas, diz a diretora. 

A partir de abril, a plataforma passou a aceitar oficialmente o pagamento por meio de cartões de vale-refeição ou vale-alimentação. 

A plataforma também oferece outros serviços para empresas. “O iFood é pioneiro em levar soluções de tecnologia para a trilha de benefícios das empresas e trazer a experiência do delivery para dentro do universo corporativo”, diz Rabelo, por e-mail. “Nossa aposta é ampliar a inovação e a tecnologia do iFood para simplificar a jornada de alimentação, contribuir para o acesso democrático e novos hábitos dos nossos consumidores.”

Um exemplo é o iFood Office, pagamento corporativo dentro do app do iFood, onde as empresas definem as regras e limitações de consumo conforme suas políticas internas. Os colaboradores conseguem pedir pelo próprio aplicativo e a fatura é enviada mensalmente com todas as informações gerenciais para a empresa.

Outro serviço é o iFood Card, uma opção de presente que se transforma em saldo na carteira virtual do app iFood de quem o recebe. A partir de então, é possível usar esses créditos, em um dos valores pré-determinados de R$ 30, R$ 50 ou R$ 100, em até 90 dias. O iFood Card foi lançado no segundo semestre de 2019 com venda exclusiva para empresas. Agora, a solução está preparada para operar a nível nacional com a venda para pessoa física.

Acompanhe tudo sobre:AlimentaçãoDeliveryiFood

Mais de Negócios

Setor de varejo e consumo lança manifesto alertando contra perigo das 'bets'

Onde está o Brasil no novo cenário de aportes em startups latinas — e o que olham os investidores

Tupperware entra em falência e credores disputam ativos da marca icônica

Num dos maiores cheques do ano, marketplace de atacados capta R$ 300 milhões rumo a 500 cidades