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Apresentado por IBM

IBM aposta em padrões abertos para incentivar o uso em escala da IA

Com a evolução da sua plataforma watsonx e a adoção de modelos de código aberto, empresa pretende tornar a IA mais econômica e flexível para as empresas.

Thiago Viola, da IBM Brasil: watsonx está pronta para lidar com o mercado (IBM/Divulgação)

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EXAME Solutions
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Publicado em 12 de junho de 2024 às 10h00.

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Não é segredo para ninguém o fato de a inteligência artificial (IA) ter se tornado cada vez mais presente nas organizações. O que é novidade em 2024, no entanto, é que a discussão em torno da tecnologia está cada vez menos exploratória e cada vez mais orientada para resultados de negócios.

Como essa não é uma jornada simples, uma vez que as possibilidades de utilização são inúmeras, é fundamental buscar o apoio de parceiros que compreendam bem a tecnologia.

“Depois de muito teste e conhecimento, o mercado vive hoje uma fase de implementação e realização de projetos. Hoje, somamos mais de 400 casos de uso diferentes de inteligência artificial aqui no Brasil”, conta Thiago Viola, diretor de IA, data e automação da IBM Brasil.

A empresa dispõe hoje de uma plataforma de dados e IA completa para colaborar com as organizações, ajudando-as a definir não só as tecnologias certas, mas também as áreas onde elas podem ser aplicadas. “IA é muito mais do que apenas utilizar um prompt para fazer perguntas e respostas”, destaca o executivo.

Watsonx.data: escalando a IA

Pioneira na oferta de Inteligência Artificial para negócios desde o lançamento do IBM Watson, a empresa trabalha constantemente na evolução da tecnologia e, em 2023, lançou o IBM watsonx, plataforma de IA e dados desenvolvida para orquestrar diferentes utilizações da tecnologia dentro das organizações.

“O watsonx é a evolução da IA tradicional, pronta para lidar com as preocupações do mercado: ele não só usa inteligência artificial, como ajuda as empresas a organizarem diferentes sistemas, sem deixar de lado questões como privacidade dos dados e governança das decisões”, explica Viola.

Casos de uso


Entre as áreas de uso que a inteligência artificial tem se destacado, uma das mais proeminentes é a de experiência do consumidor, em que sistemas computacionais não só permitem uma conversa rápida e natural entre cliente e máquina, mas também a integração de tarefas sofisticadas.

“Hoje, uma inteligência artificial já é capaz de analisar uma imagem e identificar uma peça com problema em uma máquina, indicando soluções e até encomendando uma substituição no estoque”, exemplifica Viola.

E não é só isso. A plataforma watsonx tem sido bastante usado pelas empresas também para ganhar produtividade ao automatizar tarefas repetitivas – como a filtragem de currículos em um processo de recrutamento e seleção.

Além disso, a plataforma traz ainda ganhos de performance em tarefas como cibersegurança. “Qualquer empresa pode sofrer milhões de tentativas de intrusão. Sem uma IA capaz de analisar e exterminar 99,99% dos casos, não seria possível atender isso em escala humana. É uma ferramenta e tanto para aumentar a eficiência técnica dos times de TI”, destaca o executivo da IBM.

Ainda quando o assunto é segurança, vale a pena destacar também outro produto recém-lançado pela IBM: o IBM Concert, que utiliza a base de treinamento do watsonx para se combinar com a infraestrutura de qualquer organização, fazendo análises de desempenho de maneira automática.

“É uma solução que permite mostrar, por exemplo, não só porque um sistema ficou fora do ar, mas também apontar correções para que ele retorne à atividade normal, partindo de inteligência artificial e dos dados de cada companhia”, afirma Viola.

Abordagem aberta


Outro destaque da visão da IBM de inteligência artificial para o mundo dos negócios é a abordagem aberta adotada pela empresa, ajudando seus clientes a extrair o maior potencial da tecnologia.

Bom exemplo disso é o fato de que a companhia decidiu deixar seu modelo de IA, o Granite, em código aberto, permitindo a customização pelas corporações.

“Entendemos que o mercado vai trabalhar com soluções híbridas, interagindo entre diferentes modelos e extraindo a maior eficiência possível para os negócios. Hoje, é possível tanto para os clientes trabalharem só com o Granite ou combiná-lo com outros modelos, ou mesmo com um banco de dados próprio e específico”, diz o diretor de IA da IBM Brasil.

Outro anúncio recente da companhia foram os recursos de automação e dados projetados para tornar a IA mais aberta, econômica e flexível. “Acreditamos fortemente em trazer inovação aberta para a IA. Queremos usar o poder do código aberto para fazer com a IA o que foi feito com sucesso com Linux e OpenShift”, disse o CEO da IBM, Arvind Krishna. “Aberto significa escolha. Aberto significa mais olhos no código, mais mentes nos problemas e mais mãos nas soluções. Para que qualquer tecnologia ganhe velocidade e se torne onipresente, é preciso equilibrar três coisas: competição, inovação e segurança. O código aberto é uma ótima maneira de alcançar os três.”

AI Forum: dia 18, em São Paulo


Essas e outras novidades apresentadas em maio pela IBM serão pauta no AI Forum, evento realizado pela IBM em parceria com a EXAME no dia 18 de junho.

Governança e custos serão outros temas abordados, bem como os desafios impostos pelo ambiente regulatório brasileiro, ainda em fase de maturação. “Isso é algo que ainda não está em debate hoje, mas como o universo de IA avança muito rápido, as empresas podem necessitar definir as regras do seu jogo em um intervalo de tempo que será não de anos, mas sim de meses”, destaca Thiago Viola. “Tanto a governança quanto as discussões sobre retorno do investimento feito fazem parte de um cenário mais maduro de IA, como o que vemos em 2024. E a IBM está aqui para auxiliar.”

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