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Ibama deve decidir sobre licença de plataforma antes de julho

A P-66 é a primeira unidade flutuante de produção, armazenagem e transferência de petróleo (FPSO, na sigla em inglês) própria do Consórcio de Lula

Petrobras: a plataforma já está no local, pronta para operar, aguardando apenas o aval do Ibama (Mario Tama/Getty Images)

Petrobras: a plataforma já está no local, pronta para operar, aguardando apenas o aval do Ibama (Mario Tama/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 13 de abril de 2017 às 19h01.

Rio de Janeiro - O Ibama deve decidir, antes do fim de junho, se emitirá licença para a Petrobras iniciar a operação da plataforma P-66, no campo de Lula, módulo de Lula Sul, no pré-sal da Bacia de Santos, informou o órgão federal à Reuters.

Atualmente, a plataforma já está no local, pronta para operar, aguardando apenas o aval do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

No mês passado, a diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Solange Guedes, afirmou durante teleconferência com analistas que a empresa esperava a permissão para o início da produção no local ainda em março.

A plataforma tem capacidade de processar 150 mil barris de óleo por dia (bpd) e 6 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia. A unidade produzirá por dez poços produtores e oito poços injetores.

Questionado pela Reuters sobre o atraso, o Ibama informou nesta quinta-feira que a petroleira teve algumas pendências com o órgão.

"A Petrobras precisava readequar o plano de emergência para vazamento de óleo. Além disso, estavam pendentes informações sobre o comissionamento da plataforma P-66", disse o Ibama em uma nota.

"O Ibama também solicitou esclarecimentos em relação a programas socioambientais, que foram apresentados pela empresa e estão em análise no Instituto."

A P-66 é a primeira unidade flutuante de produção, armazenagem e transferência de petróleo (FPSO, na sigla em inglês) própria do Consórcio de Lula, integrado também por Shell e Petrogal, da portuguesa Galp, a ser instalado no pré-sal da Bacia de Santos.

Procurada, a Petrobras não se manifestou imediatamente sobre o assunto.

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