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Hyundai diz considerar construção de fábricas no exterior

Presidente do Conselho do grupo disse que a empresa "irá observar se há oportunidades" para expandir a produção no exterior


	Trabalhador em uma fábrica da Hyundai na Coreia do Sul: empresa está lutando contra a queda na participação do mercado, afetada por restrições de capacidade e aumento da concorrência
 (Lee Jae-Won/Reuters)

Trabalhador em uma fábrica da Hyundai na Coreia do Sul: empresa está lutando contra a queda na participação do mercado, afetada por restrições de capacidade e aumento da concorrência (Lee Jae-Won/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 3 de maio de 2013 às 08h27.

Seul - A Hyundai anunciou que esta considerando construir montadoras de automóveis no exterior, uma reviravolta para a companhia sul-coreana que está lutando contra a queda nas vendas na Europa e nos Estados Unidos devido à capacidade saturada de produção.

O presidente do Conselho do Grupo Hyundai Motor, Chung Mong-koo, que até agora descartou uma grande expansão de capacidade, disse a jornalistas na quinta-feira a empresa "irá observar se há oportunidades" para expandir a produção no exterior, afirmou o porta-voz da empresa Raphael Choi.

"Estamos considerando internamente construir fábricas no exterior, mas não temos nenhum plano para fazê-lo agora", disse Choi.

As ações da Hyundai Motor e da sua filial Kia Motors subiram mais de 2 por cento nesta sexta-feira, depois que a mídia local noticiou os comentários de Chung. A Hyundai e a Kia juntas formam a quinta maior montadora do mundo.

"Há grandes chances de que a Hyundai vai construir novas montadoras, possivelmente nos Estados Unidos ou no Brasil", disse o analista da Hyundai Securities, Chae Hee-Geun.

"Isso poderia acontecer em um futuro próximo. Não é importante se é Hyundai ou Kia, porque podem compartilhar fábricas como já fazem nos Estados Unidos, Europa e Rússia", acrescentou.

Chung desacelerou a expansão da capacidade da Hyundai depois da crise de recall da Toyota Motor, em 2009/10, que foi, em parte, resultado de seu agressivo crescimento de produção.

A empresa, no entanto, está lutando contra a queda na participação do mercado, afetada por restrições de capacidade e aumento da concorrência. Conflitos trabalhistas domésticos e a crescente moeda local poderiam levar a empresa a produzir mais no exterior, disseram analistas.

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