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Hugo Boss corta perspectivas citando demanda fraca nos EUA e Hong Kong

Hugo Boss espera agora que o lucro operacional de 2019 antes dos juros e impostos (Ebit) caia para entre 330 milhões e 340 milhões de euros

Hugo Boss: empresa confia em Hong Kong como um ímã para viajantes e consumidores de toda a Ásia (Grigory Dukor/Reuters)

Hugo Boss: empresa confia em Hong Kong como um ímã para viajantes e consumidores de toda a Ásia (Grigory Dukor/Reuters)

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Reuters

Publicado em 10 de outubro de 2019 às 15h21.

Última atualização em 13 de novembro de 2019 às 19h07.

Frankfurt — A grife alemã Hugo Boss cortou novamente sua previsão de ganhos para 2019, citando demanda fraca nos Estados Unidos e em Hong Kong, e divulgou resultados do terceiro trimestre abaixo das expectativas.

"Na América do Norte, o ambiente de mercado se deteriorou ainda mais durante o terceiro trimestre ... Além da menor demanda local, também as vendas geradas por turistas diminuíram por lá", afirmou a companhia nesta quinta-feira.

"Os negócios em Hong Kong foram afetados negativamente de forma substancial desde o início dos distúrbios e manifestações políticas", acrescentou.

As marcas de luxo confiam em Hong Kong como um ímã para viajantes e consumidores de toda a Ásia, e vários meses de protestos pró-democracia forçaram alguns varejistas a fechar suas portas temporariamente.

A Hugo Boss espera agora que o lucro operacional de 2019 antes dos juros e impostos (Ebit) caia para entre 330 milhões e 340 milhões de euros, ante 347 milhões no ano passado.

Em agosto, havia reduzido sua previsão de crescimento do Ebit até a extremidade inferior de um aumento percentual de um dígito alto.

Em uma divulgação antecipada dos resultados trimestrais, descritos como abaixo das expectativas, reportou vendas do grupo estáveis base de moeda ajustada e o Ebit caiu para 80 milhões de euros ante 92 milhões de euros período um ano antes.

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