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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.
São Paulo - O HSBC quer elevar sua participação no mercado de crédito brasileiro entre 1,5 e 2 pontos porcentuais nos próximos três anos. Dessa forma, nesse período o banco teria sua fatia elevada para até 7% (hoje é de 5%). Esse crescimento virá, principalmente, das operações de crédito imobiliário, repasses do BNDES e serviços ao comércio exterior. "Estamos caminhando dentro do esperado, que é uma expansão dos empréstimos de 20% em 2010", disse o presidente do banco no Brasil, Conrado Engel, após participar de palestra na Câmara Britânica de Comércio e Indústria no Brasil (Britcham).
Só para o crédito imobiliário, o banco planeja uma expansão de 40%, incluindo as operações para pessoa física e jurídica. A estratégia do banco é focar no financiamento de imóveis para a alta renda. "Temos taxas extremamente competitivas nesse mercado", disse. O executivo reafirmou hoje que o banco irá focar sua estratégia no crescimento orgânico, lembrando que no Brasil as grandes consolidações já foram feitas. No entanto, a instituição não deve promover uma forte expansão em sua rede de agências. "O que estamos fazendo é o reposicionamento das agências para prime (alta renda)", disse.
As operações de crédito ao consumo ficarão concentradas na financeira Losango, que tem hoje cerca de 8 milhões de clientes. Desses clientes, o HSBC estima que entre 2,5 milhões e 3 milhões se enquadrem no perfil de renda do banco. Engel estima que de 10% a 12% dos clientes com esse perfil de maior renda podem ser absorvidos pelo HSBC, tornando-se correntistas.