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HSBC corta 30 mil empregos, tem lucro melhor que o esperado

O lucro foi de US$ 11,5 bilhões entre janeiro e junho, acima dos 11,1 bilhões apurados um ano antes

Analistas esperavam lucro de US$ 10,9 bilhões (Justin Sullivan/Getty Images)

Analistas esperavam lucro de US$ 10,9 bilhões (Justin Sullivan/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2011 às 08h35.

Londres - O HSBC eliminará 30 mil empregos, enquanto se retira de países onde está enfrentando dificuldades para competir, afirmou o maior banco da Europa nesta segunda-feira, após apresentar um surpreendente aumento no lucro do primeiro semestre.

A instituição teve lucro antes de impostos de 11,5 bilhões de dólares entre janeiro e junho, acima dos 11,1 bilhões apurados um ano antes e melhor que a média das estimativas de analistas, de 10,9 bilhões, segundo pesquisa da Reuters.

O HSBC também informou que cortou 5 mil empregos em meio à reestruturação em andamento na América Latina, nos Estados Unidos, Grã-Bretanha, França e Oriente Médio, e que eliminará outros 25 mil postos até 2013.

"Haverá mais cortes de empregos", disse o presidente-executivo do banco, Stuart Gulliver, em teleconferência. "Será algo em torno de 25 mil vagas eliminadas entre agora e o final de 2013." Os cortes equivalem a quase 10 por cento do quadro de funcionários do HSBC e integram o programa de redução de custos da instituição, que planeja focar suas operações na Ásia.

"É um número grande (de cortes de empregos), mas faz sentido porque os custos do HSBC são razoavelmente altos", disse Daniel Tabbush, analista da CLSA em Bangkok.

No domingo, o HSBC anunciou que venderá 195 agências nos EUA ao First Niagara Financial por cerca de 1 bilhão de dólares em dinheiro, além de fechar outras 13 das 470 filiais que possui naquele país.

O banco também planeja vender o portfólio de cartão de crédito nos EUA, que soma mais de 30 bilhões de dólares em ativos, como forma de levantar capital. Capital One Financial e Wells Fargo estariam entre os possíveis compradores, segundo fontes. O Barclays também pode estar entre os interessados.

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