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HRT reduz atuação no Solimões; comitê avalia venda de ativos

A HRT opera e detém 55 por cento de 21 blocos na bacia do Solimões, e sua atividade exploratória é parte de parceria com a TNK-Brasil, subsidiária da russa TNK-BP


	A empresa não deu detalhes adicionais sobre o programa exploratório no Solimões, dizendo apenas que ele "foi revisto e significativamente reduzido em virtude dos recentes resultados"
 (Divulgação)

A empresa não deu detalhes adicionais sobre o programa exploratório no Solimões, dizendo apenas que ele "foi revisto e significativamente reduzido em virtude dos recentes resultados" (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2013 às 14h26.

São Paulo - A empresa de petróleo e gás HRT reduziu "significativamente" o programa exploratório na bacia do Solimões, na Amazônia, ao mesmo tempo em que criou um comitê especial para avaliar potenciais vendas de ativos, combinações estratégicas ou fontes adicionais de capital.

O comitê criado pelo Conselho de Administração vai avaliar ainda alternativas de "desenvolvimento inorgânico" para a HRT, segundo nota ao mercado nesta segunda-feira.

"Até o final de julho de 2013, o Comitê deverá apresentar recomendações para o Conselho de Administração com os potenciais caminhos para maximizar o valor para os acionistas da HRT", disse a nota.

A empresa não deu detalhes adicionais sobre o programa exploratório no Solimões, dizendo apenas que ele "foi revisto e significativamente reduzido em virtude dos recentes resultados".

Em janeiro, a HRT concluiu testes de formação confirmando o potencial de dois blocos, abrindo "uma grande perspectiva exploratória" para outras áreas na bacia do Solimões, em plena Amazônia.

No entanto, em maio, a empresa disse que o poço 1-HRT-11-AM, no prospecto Cajazeira, na bacia do Solimões, havia sido considerado "seco", após a conclusão da perfuração.

Os ativos na Amazônia são centrais para a HRT, segundo informação do site da empresa, que diz ainda que a companhia "pretende consolidar o Amazonas como um grande pólo produtor de óleo e gás no país".


A HRT opera e detém 55 por cento de 21 blocos na bacia do Solimões, e sua atividade exploratória é parte de parceria com a TNK-Brasil, subsidiária da russa TNK-BP, uma das maiores petrolíferas do mundo.

A HRT acrescentou ainda, em nota nesta segunda-feira, que o programa de perfuração em andamento na Namíbia, no poço Murombe-1, está sendo realizado à frente do cronograma previsto e com custos inferiores.

"O poço deve ser concluído no início de agosto", disse a empresa.

A empresa também atualizou dados sobre o campo de Polvo, na bacia de Campos.

"O plano de transição do campo de Polvo também foi avaliado tendo como meta concluir a transferência da operação do campo no quarto trimestre de 2013." A HRT anunciou a compra 60 por cento de participação no campo de Polvo da BP Energy do Brasil, em maio.

Às 12h55 as ações da empresa operavam em queda de 2,2 por cento.

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