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HP, ainda sem presidente-executivo, vê forte resultado em 2011

A maior companhia de tecnologia do mundo em vendas ainda não apresentou um novo presidente-executivo, apesar das expectativas

Com o vácuo deixado pela polêmica saída de Hurd, os acionistas da companhia vêm reclamando dos investimentos da HP (.)

Com o vácuo deixado pela polêmica saída de Hurd, os acionistas da companhia vêm reclamando dos investimentos da HP (.)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h41.

São Francisco - A HP, enfrentando questões sobre sua estratégia de crescimento após a surpreendente partida de seu ex-presidente-executivo Mark Hurd, informou nesta terça-feira que espera receita e lucro para o exercício fiscal de 2011 acima das previsões de Wall Street.

A companhia, que se prepara para anunciar um substituto para Hurd, prevê um crescimento de entre 12 e 14 por cento no lucro de 2011 antes de itens extraordinários, para entre 5,05 e 5,15 dólares por ação, sobre uma receita de 131,5 bilhões a 133,5 bilhões de dólares.

Já analistas esperam, em média, um lucro de 4,99 dólares por ação e uma receita de 131,4 bilhões de dólares, segundo a Thomson Reuters I/B/E/S.

A maior companhia de tecnologia do mundo em vendas ainda não apresentou um novo presidente-executivo, apesar das expectativas entre investidores de que o faria durante sua conferência anual com analistas nesta terça-feira.

Com o vácuo deixado pela polêmica saída de Hurd, os acionistas da companhia vêm reclamando dos investimentos da HP em aquisições, e questionam sua estratégia de crescimento frente a concorrentes como IBM e Oracle, que vêm se tornando cada vez mais agressivas.

As ações da HP caíram cerca de 10 por cento desde que Hurd deixou a companhia em 6 de agosto. O preço dos papéis é de pouco mais de 9 vezes o lucro esperado, bem abaixo de rivais como IBM e Cisco Systems.

As ações da HP fecharam a sessão regular desta terça-feira aos 41,63 dólares na Bolsa de Valores de Nova York, com valorização de 0,9 por cento. No pregão after-market, os papéis subiram 1,3 por cento, para 42,19 dólares.

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