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Honduras assina acordo com Embraer para reforçar força aérea

Acordo pretende melhorar o equipamento existente e a possibilidade de "compra de novos componentes para melhorar a capacidade"


	Super Tucano da Embraer, em um voo pela Força Aérea Brasileira
 (Giulliano B. Frassetto/Divulgação/FAB)

Super Tucano da Embraer, em um voo pela Força Aérea Brasileira (Giulliano B. Frassetto/Divulgação/FAB)

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Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2014 às 22h29.

Tegucigalpa - O presidente de Honduras, Juan Orlando Hernández, anunciou nesta segunda-feira a assinatura de um acordo com a Embraer para dar mais potência à força aérea do país.

O acordo pretende melhorar o equipamento existente e a possibilidade de "compra de novos componentes para melhorar a capacidade, cuidar das fronteiras, lutar contra o tráfico de drogas e cuidar da população", destacou o governante.

"Buscamos manter a capacidade de defesa do país, assim como a incorporação do uso de tecnologia em várias áreas que em longo prazo gerarão grandes benefícios", afirmou Hernández após a assinatura do Protocolo de Intenções com executivos da Embraer na Casa Presidencial em Tegucigalpa.

O acordo para a assinatura terminou de ser impulsionado com a visita que em meados do mês passado o governante hondurenho fez ao Brasil.

"Esta aliança entre a Embraer e o Executivo de Honduras, ao amparo de tratados de anteriores governos, pode ajudar o país a resolver muitos dos problemas que os hondurenhos estão sofrendo", ressaltou Hernández.

Além disso, o acordo fixa objetivos precisos e datas para realizar as ações pertinentes, segundo expressou o presidente hondurenho, que também promove com o Brasil acordos de cooperação em matéria agrícola, industrial, de criação de gado e de combustíveis, entre outros.

Honduras precisa reparar vários aviões de treinamento "Tucanos", de fabricação brasileira, adquiridos em meados de década dos 80.

Hernández considera necessário melhorar a força aérea hondurenha para assegurar o escudo aéreo, marítimo e terrestre iniciado há dois meses na região caribenha de seu país para frear o trânsito de aviões de pequeno porte carregados com droga procedentes da América do Sul rumo aos Estados Unidos.

Há vários anos, os narcotraficantes utilizam o território hondurenho como ponte para envio de droga aos Estados Unidos, onde têm seu principal mercado.

Honduras também precisa reparar sua frota de caças "F5" comprados há mais de 25 anos dos Estados Unidos, vários helicópteros "Bell", entre outros aparelhos.

O diretor de Marketing e Vendas Internacionais da Embraer, Geraldo Gomes, ressaltou a importância do acordo com Honduras, um dos primeiros países latino-americanos a adquirir os aviões "Tucano".

O acordo foi assinado pelo ministro hondurenho de Segurança, Samuel Reyes, e o vice-presidente comercial de Embraer, José de Ávila Molina. Como testemunhas de honra estavam o presidente Hernández e o embaixador do Brasil em Tegucigalpa, Zenik Krawctschuk.

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