Negócios

Homem mais rico da Ásia aumenta fortuna em US$ 17 bi este ano

Investidores apostam na sua emrpesa com a expectativa de que os novos negócios, em telecomunicações e varejo, poderão em breve gerar valor

Chariman da Indústria Reliance Mukesh Ambani fala em evento UP Investors' Summit, em 2018, na Índia.
 (Subhankar Chakraborty/Hindustan Times/Getty Images)

Chariman da Indústria Reliance Mukesh Ambani fala em evento UP Investors' Summit, em 2018, na Índia. (Subhankar Chakraborty/Hindustan Times/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 31 de dezembro de 2019 às 08h00.

Última atualização em 31 de dezembro de 2019 às 09h00.

Tem sido um bom ano para Mukesh Ambani, o homem mais rico da Ásia.

O magnata indiano elevou sua fortuna em quase US$ 17 bilhões este ano até 23 de dezembro, o maior aumento de patrimônio na Ásia. Com isso, a fortuna de Ambani agora soma cerca de US$ 61 bilhões, segundo o Índice de Bilionários Bloomberg.

Em comparação, o fundador do Alibaba, Jack Ma, aumentou o patrimônio líquido em US$ 11,3 bilhões, enquanto Jeff Bezos, da Amazon.com, perdeu US$ 13,2 bilhões.

O aumento da fortuna de Ambani este ano foi impulsionado por um salto de 38% das ações de seu conglomerado Reliance Industries, agora mais focado em ofertas aos consumidores do que no refino de petróleo e petroquímica, carro-chefe do grupo. O ganho das ações é mais do que o dobro da alta registrada no período pelo S&P BSE Sensex, índice de referência da Índia.

Investidores apostam na Reliance com a expectativa de que os negócios mais novos da empresa, nos setores de telecomunicações e varejo, poderão em breve gerar valor. Com o objetivo de criar uma gigante de comércio eletrônico na Índia para desafiar empresas como a Amazon.com, Ambani investiu quase US$ 50 bilhões - principalmente por meio de dívida - em uma operadora de telefonia móvel que se tornou a número 1 do país em três anos de operação.

“Mukesh Ambani mudou a narrativa para a Reliance Industries” como líder não apenas em petróleo e gás, mas também em telecomunicações e varejo, e, possivelmente, em breve também em comércio eletrônico, disse Chakri Lokapriya, diretor de investimentos da TCG Asset Management, de Mumbai, que administra US$ 3 bilhões em ativos.

“Ele rapidamente identificou, investiu e executou com sucesso para criar essa narrativa”, disse Lokapriya. “Acreditamos que isso possa potencialmente dobrar o valor para os acionistas nos próximos quatro anos.”

Os negócios mais novos devem responder por 50% dos ganhos da Reliance em alguns anos em relação a cerca de 32% agora, disse Ambani em agosto. Um representante da Reliance não respondeu a um e-mail para comentar o patrimônio de Ambani.

Acompanhe tudo sobre:BilionáriosBloombergChina

Mais de Negócios

Jurada do Shark Tank, ela transformou US$ 60 mil em dívidas em um negócio que fatura US$ 100 milhões

Startup quer facilitar a compra da casa própria e mira faturar R$ 17 milhões

Startup do Recife cria “leilão reverso” para vender seguro de vida mais barato e personalizado

JD.com e Tmall superam expectativas no Double 11 com alta de vendas e recordes