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Holcim e Lafarge recebem mais de 100 interessados por ativos

Companhias propuseram uma série de vendas de ativos de vários bilhões de euros em seu esforço para conseguir aprovação regulatória para fusão


	Holcim: número representa um avanço ante 50 manifestações de interesse que companhias tinham recebido
 (Kemal Jufri/Bloomberg News)

Holcim: número representa um avanço ante 50 manifestações de interesse que companhias tinham recebido (Kemal Jufri/Bloomberg News)

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Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2014 às 11h15.

Zurique/Paris - As fabricantes de cimento Holcim e Lafarge receberam mais de 100 manifestações de interesse por ativos que têm de vender antes de sua planejada fusão, disse o presidente-executivo da companhia suíça nesta segunda-feira.

As duas companhias propuseram uma série de vendas de ativos de vários bilhões de euros em seu esforço para conseguir aprovação regulatória para a fusão, revelada em abril, que criará um grupo combinado com 44 bilhões de dólares em vendas anuais.

O presidente-executivo da Holcim, Bernard Fontana, disse a jornalistas em uma coletiva em Zurique que as companhias receberam mais de 100 manifestações de interesse, incluindo de fundos de private equity e outras fabricantes de cimento, com vários interessados indicando um desejo de comprar todo o portfólio de ativos.

O número representa um avanço ante as 50 manifestações de interesse que as companhias tinham recebido quando publicaram a lista de alienações no dia 7 de julho.

Fontana afirmou que as companhias vão começar as discussões com potenciais compradores em agosto, mas não quis dizer qual será o prazo final para as ofertas. Os dois grupos cimenteiros estão buscando compradores para operações na Áustria, Hungria, Romênia, Sérvia, Grã-Bretanha, Filipinas, Maurício e Brasil para responder a preocupações de reguladores de competição sobre seu poder combinado de mercado.

A venda afetará cerca de 10 mil funcionários de um total de 130 mil pessoas, e corresponderá a cerca de 3,5 bilhões de euros (4,7 bilhões de dólares) em vendas. Questionado se a Holcim dará preferência para licitantes que garantirem que não vão cortar funcionários ou fechar instalações, Fontana não quis ser específico, mas reiterou que os ativos à venda não são casos de reestruturação. Ele acrescentou que uma oferta pública inicial de ações ou uma cisão para alguns ativos permaneciam sendo opções.

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