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Holcim anuncia atraso em pagamento por fábrica na Venezuela

A empresa diz que não recebeu o montante de uma indenização que deveria ter sido paga para compensar a nacionalização de uma de suas fábricas na Venezuela


	Sacos de cimento da Holcim: empresa está disposta a adotar medidas jurídicas
 (Kemal Jufri/Bloomberg News)

Sacos de cimento da Holcim: empresa está disposta a adotar medidas jurídicas (Kemal Jufri/Bloomberg News)

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Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2014 às 12h42.

Zurique - A cimenteira suíça Holcim anunciou nesta segunda-feira que não recebeu o montante de uma indenização que deveria ter sido paga para compensar a nacionalização de uma de suas fábricas na Venezuela.

A sociedade chamada Corporação Socialista do Cimento S.A., que agora administra a fábrica, não transferiu uma indenização final de 97,5 milhões de dólares que precisava ser paga até 10 de setembro, indicou o grupo suíço em um comunicado.

A Holcim, que prevê se fundir com o grupo francês Lafarge, está em contato com interlocutores na Venezuela e se declarou disposta, se isso for necessário, a adotar medidas jurídicas para obter as somas em questão.

Em 2010, a Venezuela concedeu uma indenização total de 650 milhões de dólares à Holcim por seu plano de nacionalização.

Em agosto de 2008, o governo venezuelano havia anunciado que pagaria 267 milhões de dólares para comprar 89% da filial local do francês Lafarge e 552 milhões para adquirir 85% da da suíça Holcim.

Mas, devido à falta de pagamento, a Holcim entrou em março de 2009 com um recurso ante um tribunal de arbitragem do Banco Mundial, o Centro Internacional para Arbitragem de Disputas sobre Investimentos (CIADI).

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