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Hering não vê melhora no consumo para 2017, diz presidente

Empresa espera um cenário ainda difícil para o consumo em 2017, segundo Fabio Hering

Fabio Hering: "consumo não registrou melhora e até teve certa piora, com a alta do desemprego e uma taxa de juros que segue elevada" (Flavio Santana/Biofoto)

Fabio Hering: "consumo não registrou melhora e até teve certa piora, com a alta do desemprego e uma taxa de juros que segue elevada" (Flavio Santana/Biofoto)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de dezembro de 2016 às 10h24.

São Paulo - A Cia. Hering acredita em um ambiente ainda difícil para o consumo no Brasil em 2017, afirmou o presidente da empresa de vestuário, Fabio Hering.

Durante evento da companhia com analistas e investidores em São Paulo, ele avaliou que a companhia não vê perspectiva de melhora do cenário no curto prazo.

O executivo destacou o aumento do desemprego e avaliou que a taxa de juros segue elevada, apesar da expectativa de continuidade de um ciclo de redução.

"A mudança de governo e o pacto de promoção de reformas trouxeram boas perspectivas para o mercado de capitais, mas o consumo não registrou melhora e até teve certa piora, com a alta do desemprego e uma taxa de juros que segue elevada", disse.

Fabio Hering afirmou, porém, que a companhia tomou iniciativas internas que permitem manter uma perspectiva mais positiva de médio prazo.

O executivo destacou pontos como recentes mudanças no desenvolvimento de produtos, gestão de estoques e do relacionamento com o canal de lojas multimarcas.

Para o presidente da empresa, a Cia. Hering terá capacidade de investir em novas marcas e expandir sua atuação, quando o mercado de consumo melhorar.

"Quando o mercado apresentar melhora, poderemos fazer investimentos, como olhar oportunidades de mercado através de novas marcas que podemos desenvolver ou eventualmente adquirir", destacou.

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