Negócios

Herdeira dos perfumes Ricci é condenada em fraude do HSBC

Arlette Ricci foi acusada de ter escondido mais de 22 milhões de dólares das autoridades francesas, usando contas e entidades no Panamá


	Perfumes Nina Ricci: Arlette Ricci, neta de 73 anos de Nina Ricci, foi sentenciada a três anos de prisão
 (Creative Commons/Flickr)

Perfumes Nina Ricci: Arlette Ricci, neta de 73 anos de Nina Ricci, foi sentenciada a três anos de prisão (Creative Commons/Flickr)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2015 às 14h04.

Paris - Um tribunal de Paris culpou nesta segunda-feira a herdeira do perfume e marca de roupas Nina Ricci de fraude fiscal em um julgamento após a divulgação de listas de pessoas que usaram os serviços do banco HSBC na Suíça.

Arlette Ricci, neta de 73 anos de Nina Ricci, foi sentenciada a três anos de prisão, incluindo dois suspensos, e fiança de 1 milhão de euros na decisão lida pelo juiz em uma corte criminal.

A herdeira foi acusada de ter escondido mais de 22 milhões de dólares das autoridades francesas, usando contas e entidades no Panamá.

A subsidiária suíça do HSBC também está sendo investigada por magistrados franceses que suspeitam de grandes esquemas de fraudes fiscais.

O HSBC Holdings Plc foi demandado na semana passada a depositar uma fiança de 1 bilhão de euros para cobrir possíveis multas em uma ação que o banco classifica como juridicamente sem fundamentos.

Em um caso apelidado de "Swissleaks", a unidade suíça para clientes de alto rendimento do banco HSBC está sendo investigada junto com diversos indivíduos ricos cujos nomes aparecem em listas de cerca de 3 mil clientes vazadas para as autoridades francesas por um ex-funcionário do banco, Herve Falciani.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaBancosEmpresasEmpresas inglesasHSBCPanamá

Mais de Negócios

Prêmio Sebrae Mulher de Negócios 2024: conheça as vencedoras

Pinduoduo registra crescimento sólido em receita e lucro, mas ações caem

Empresa cresce num mercado bilionário que poupa até 50% o custo com aluguel

Como esta administradora independente já vendeu R$ 1 bilhão em consórcios