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Henkel vê expansão afetada por conflito e variação do câmbio

Grupo prevê seis meses difíceis, com turbulência política na Rússia, seu quarto maior mercado, e taxas de câmbio voláteis impactando as vendas


	Henkel: ações despencavam 6,3% às 7h39 no horário de Brasília, uma das maiores quedas
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Henkel: ações despencavam 6,3% às 7h39 no horário de Brasília, uma das maiores quedas (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2014 às 08h18.

Frankfurt - O grupo de bens de consumo alemão Henkel prevê seis meses duros à frente, com turbulência política na Rússia, seu quarto maior mercado, e taxas de câmbio voláteis impactando as vendas.

O presidente-executivo, Kasper Rosted, disse esperar desaceleração no crescimento dos lucros por ação no segundo semestre de 2014 depois de a companhia divulgar queda de 3,5 por cento nas vendas do segundo trimestre.

"Tivemos um bom segundo trimestre, mas também estamos lidando com a realidade e os conflitos políticos atuais no leste da Europa", disse Rosted ao Reuters Insider.

O grupo Henkel anunciou crescimento das vendas orgânicas pouco abaixo do consenso das previsões de analistas, com alta de 3,3 por cento, para 4,14 bilhões de euros (5,53 bilhões de dólares). Mas quando o impacto das fracas moedas de mercados emergentes e do euro forte contra o dólar norte-americano é levado em consideração, as vendas caíram pelo quarto trimestre seguido.

As ações do grupo despencavam 6,3 por cento às 7h39 no horário de Brasília, uma das maiores quedas do índice de blue-chips alemão DAX, que recuava 0,3 por cento.

Rorsted disse, contudo, que não vê risco para a meta do grupo para o ano inteiro --alta de um único dígito percentual no lucro por ação e crescimento orgânico nas vendas de 3 a 5 por cento.

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