Heineken: volumes de cerveja vendidos avançaram 4,5%, diante da força de países como Brasil, África do Sul, Rússia, Reino Unido, Nigéria e México. Nos EUA, esses volumes recuaram (Paulo Whitaker/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 30 de julho de 2018 às 07h35.
Última atualização em 30 de julho de 2018 às 07h40.
Londres - A Heineken informou que teve lucro líquido de 950 milhões de euros (US$ 1,11 bilhão) no primeiro semestre, alta de 9,1% na comparação com igual período do ano passado, quando o lucro havia sido de 871 milhões de euros. A receita subiu 4,2%, a 10,78 bilhões de euros no primeiro semestre de 2018, enquanto a receita líquida em uma base orgânica cresceu 5,6%. A empresa, porém, cortou sua projeção de margem para este ano, atribuindo isso ao euro valorizado e a seus negócios no Brasil, mesmo que ela tenha registrado crescimento sólido nos volumes negociados nos primeiros seis meses deste ano.
A segunda maior cervejaria do mundo advertiu que prevê agora que sua margem operacional para o ano atual recue 20 pontos-base, diante de impactos cambiais e de uma diluição maior que a esperada de sua aquisição, em junho do ano passado, da Brasil Kirin. Anteriormente, a empresa previa que suas margens operacionais avançassem 25 pontos-base em 2018.
A Heineken informou que os volumes de cerveja vendidos avançaram 4,5% organicamente, diante da força de países como Brasil, África do Sul, Rússia, Reino Unido, Nigéria e México. Nos EUA, contudo, esses volumes recuaram.
Após a divulgação do balanço, a ação da Heineken recuava 5,95% na Bolsa de Amsterdã, às 4h25 (de Brasília).