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Heineken supera expectativas no 1º tri com vendas fortes

Companhia também reportou lucro líquido de 293 milhões de euros no primeiro trimestre, ante 265 milhões de euros no mesmo período de 2016

Heineken: companhia reportou lucro líquido de 293 milhões de euros no primeiro trimestre (Foto/Getty Images)

Heineken: companhia reportou lucro líquido de 293 milhões de euros no primeiro trimestre (Foto/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 19 de abril de 2017 às 10h48.

Última atualização em 19 de abril de 2017 às 10h49.

Bruxelas - A holandesa Heineken, segunda maior cervejaria do mundo, anunciou aumento acima do esperado dos volumes no primeiro trimestre, por causa das fortes vendas de cerveja na Ásia e na Europa, e reiterou a projeção de expansão de margens em 2017.

A companhia também reportou lucro líquido de 293 milhões de euros no primeiro trimestre, ante 265 milhões de euros no mesmo período de 2016.

Em relação aos volumes, analistas esperavam queda depois de um primeiro trimestre extremamente forte em 2016 e por causa da Páscoa mais tardia neste ano. Mas a Heineken reportou nesta quarta-feira crescimento orgânico de 0,6 por cento nos volumes.

A expansão foi ainda mais acentuada na região da Ásia-Pacífico, de 5,4 por cento, com desempenho muito forte no Camboja. Na Europa, a alta foi de 0,5 por cento graças a melhorias na França, Espanha, Holanda, Itália e Áustria.

Os volumes nas Américas, África, Oriente Médio e Leste Europeu recuaram, com o desempenho mais fraco no Brasil compensando fortes resultado no México. As vendas também caíram acentuadamente na Nigéria e na Rússia.

"Ásia-Pacífico continuaram com desempenho superior à média e os volumes na Europa foram sólidos. Na África, Oriente Médio e Leste Europeu, as condições seguem desafiadoras, afetando adversamente os volumes", disse o presidente da Heineken, Jean-Francois van Boxmeer, em comunicado.

A empresa reiterou a expectativa de expansão de cerca de0,4 ponto percentual nas margens operacionais, excluindo o impacto de compras planejadas da maioria dos pubs da rede Punch Taverns e os negócios brasileiros da japonesa Kirin.

A Heineken também prevê impacto negativo do câmbio, ainda que com base nas taxas atuais o efeito não deva ser tão severo quanto se esperava anteriormente.

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